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UFC 180

Junior Cigano revela torcida e vê Fabricio Werdum com 'boas chances' de vencer Velasquez

Ex-campeão analisa disputa de cinturão dos pesados entre 'velhos conhecidos'

postado em 18/08/2014 14:45 / atualizado em 18/08/2014 15:17

Redação /Superesportes

Josh Hedges/Zuffa LLC/Zuffa LLC via Getty Images

Com a experiência de quem já enfrentou ambos os lutadores, Junior ‘Cigano’ dos Santos analisou a disputa de cinturão dos pesados, entre Cain Velasquez e Fabricio Werdum, marcada para 15 de novembro, no UFC 180, no Novo México. O ex-campeão da categoria destacou a evolução demonstrada pelo ‘Vai Cavalo’ no combate contra Travis Browne e o vê com boas chances de superar o campeão, mas ressaltou as dificuldades.

“O último desempenho de Werdum foi impressionante. Eu nunca vi ele lutar tão bem como fez contra Browne. Ele conseguiu uma grande vitória e mereceu a chance de disputar o título. Como brasileiro, vou torcer para que Werdum leve o título do UFC de volta ao Brasil, mas ele terá uma tarefa difícil pela frente. Velasquez é um lutador impressionante, com um grande cardio. Sei que Werdum está treinando muito duro para isso. Ele tem uma chance, sim. Se ele lutar como fez da última vez, ele tem uma boa chance de ganhar”, afirmou Cigano, em entrevista ao MMA Fighting.

Werdum foi o adversário de estreia de Cigano no UFC, em 2008. Na época apontado como uma promessa, o catarinense nocauteou o ‘Vai Cavalo’ em apenas 1m21seg de combate. Já com Cain Velasquez, Cigano tem uma das maiores rivalidades do Ultimate. Foram três lutas, todas valendo o cinturão dos pesados. No primeiro encontro, em 2011, o brasileiro surpreendeu e tomou o título do rival com um nocaute fulminante. Na revanche, um ano mais tarde, o americano de ascendência mexicana deu o troco, dominou amplamente o duelo e reouve o cinturão. O resultado também foi o mesmo na 'triologia', com nova atuação arrasadora de Velasquez, em outubro de 2013.

Assim como Cigano, Velasquez está afastado do octógono desde o último duelo entre eles, ambos por motivo de lesão. O ex-campeão não acredita que o longo tempo do norte-americano fora do octógono será um aliado de Werdum no combate.

"Eu acho que isso pode ajudar Werdum. Mas isso não acontece com muita frequência nos dias de hoje, porque o nível de treino nas academias é alto para que você possa se preparar para uma luta, mesmo se você não lutando por um tempo. Não acho que será problema para Velasquez, mas pode ser bom para Werdum”, comentou.

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