
O teste antidoping divulgado após o UFC 183 apontou que Nick Diaz lutou contra Anderson Silva com o dobro da quantidade de metabólitos de maconha admissível. De acordo com a Comissão Atlética de Nevada (NSAC), órgão que regulamentou o evento em Las Vegas, o lutador ainda apresentou os resultados dos exames de doping com atraso - apenas a três dias antes do duelo com Spider - e quase ficou sem a licença necessária para subir ao octógono.
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Nick Diaz passou ileso pelos exames antidoping feitos antes do UFC 183, diferentemente de Anderson Silva, que foi flagrado com os anabolizantes drostanolona e androsterona em teste surpresa, realizado em 9 de janeiro. O exame posterior ao combate é que constatou que o polêmico lutador fez uso de maconha. A amostra de urina de Diaz apontou 300ng/ml (nanograma por mililitro) de metabólitos de maconha, o dobro do limite considerado aceitável pela Comissão de Nevada.
“É óbvio que, uma vez ele nos forneceu um resultado negativo, ele começou a fumar de novo”, disparou Bob Bennett.
Esta é a terceira vez que Nick Diaz é flagrado em exame antidoping pela Comissão Atlética de Nevada por uso de maconha. O primeiro caso aconteceu em 2007, após a luta contra Takanori Gomi, no Pride 33. Cinco anos mais tarde, o ‘bad boy’ foi pego novamente depois da derrota contra Carlos Condit, na disputa do cinturão interino dos meio-médios, no UFC 147, e levou suspensão de nove meses da entidade.