Hulk, Nacho Fernández, Fábio Gomes e Battaglia foram quatro dos 23 reforços contratados por Caetano no Atlético
Com a chegada do volante argentino Rodrigo Battaglia, no início desta semana, o diretor de futebol Rodrigo Caetano superou a marca de "dois times" de contratações pelo Atlético. Relembre, na galeria de fotos a seguir, todos os 23 reforços anunciados sob a gestão do executivo no Galo.
Veja todos os jogadores contratados por Rodrigo Caetano no Atlético
Para o cálculo do valor total gasto por Caetano no Atlético, o Superesportes considerou apenas as transferências que dependeram de investimentos para aquisição direta de direitos econômicos. A quantia ronda a casa dos R$ 55 milhões por cinco reforços.
É importante salientar que algumas das contratações envolveram o pagamento de taxas por empréstimos. Foram os casos de Tchê Tchê (R$ 400 mil ao São Paulo), Junior Alonso (R$ 1,1 milhão ao Krasnodar-RUS), Paulinho (R$ 2,1 milhões ao Bayer Leverkusen-ALE) e Bruno Fuchs (R$ 2,2 milhões ao CSKA Moscou-RUS), por exemplo. Em outras ocasiões, montantes consideráveis foram gastos com a diluição de luvas para assinatura de contrato, como com Diego Costa e Cristian Pavón.
O mais caro dos nomes contratados por Rodrigo Caetano no Galo foi o meio-campista Nacho Fernández, em 2021, vindo do River Plate-ARG. Na ocasião, o Alvinegro fez um acordo com o clube argentino para pagar US$ 6 milhões - cerca de R$ 32,5 milhões à época - pelo atleta.
O acordo de pagamento, no entanto, foi apenas parcialmente cumprido. A dívida com o "Millonario" gerou dor de cabeça ao Atlético, que sofreu punição da Fifa com um transfer ban. O débito só viria a ser quitado no retorno de Nacho ao River, que envolveu o perdão da dívida e uma compensação financeira ao clube mineiro.
Contratações 'pagas' da era Caetano
- Nacho Fernández: R$ 32,5 milhões
- Fábio Gomes: R$ 4,2 milhões
- Edenilson: R$ 6 milhões
- Patrick: R$ 8 milhões
- Rodrigo Battaglia: R$ 4,4 milhões
- Total: R$ 55,1 milhões
Após período de grande investimento do grupo conhecido como 4R's - Rubens e Rafael Menin, Ricardo Guimarães e Renato Salvador - no Atlético, Rodrigo Caetano assumiu a diretoria de futebol do clube mineiro em condições muito diferentes.
A partir de 2021, o Galo passou a priorizar contratações que não dependiam de grandes investimentos - fosse por jogadores em fim de contrato com seus clubes ou livres no mercado. Assim o dirigente pautou seu trabalho e concretizou a maioria de seus reforços.
O trabalho de Caetano teve grandes méritos, como as chegadas de Hulk e Nacho Fernández, peças decisivas na temporada mais vitoriosa da história da instituição. O camisa 7, inclusive, já é considerado como um dos maiores jogadores da história do Atlético.
O mais recente caso é o de Paulinho, que era desejado por diversos outros grandes do futebol brasileiro. Com participação ativa de Caetano, o Alvinegro fechou um empréstimo com o atleta junto ao Bayer Leverkusen, da Alemanha. Um contrato definitivo será assinado no meio deste ano.
Se por um lado o trabalho trouxe bons frutos, também houve críticas da torcida por algumas negociações. Um dos exemplos foi o investimento de R$ 4,2 milhões junto ao Oeste pela contratação do atacante Fábio Gomes, que saiu após apenas 16 jogos realizados com a camisa preta e branca e não deixou saudades para os atleticanos.
Recentemente, a chegada do lateral-direito Paulo Henrique junto ao Juventude também foi motivo de questionamentos. O jogador veio "de graça" após rescisão contratual com o clube gaúcho, mas disputou apenas três partidas e foi emprestado ao Vasco - ainda que sob uma taxa de R$ 500 mil e com opção de compra ao fim do vínculo.