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COPA DO BRASIL

Pedrinho fala em injustiça com gol anulado na final da Copa do Brasil, contra o Cruzeiro

Time celeste bateu paulistas e se sagrou hexacampeão do torneio

postado em 28/01/2019 10:55 / atualizado em 28/01/2019 10:54

Rodrigo Coca/Agência Corinthians
Neste domingo, o meia Pedrinho, do Corinthians, foi o participante do programa Mesa Redonda, da TV GazetaDurante sua participação no quadro "Paredão", o jogador respondeu se prefere atuar na Europa ou permanecer no Corinthians, relatou suas dificuldades em São Paulo e detalhou o sentimento com o gol anulado na final da Copa do Brasil do ano passado. O Corinthians caiu para o Cruzeiro, que conquistou sua sexta taça da competição.

É melhor ser ídolo do Corinthians ou ser conhecido no mundo inteiro, jogando na Europa?

"Com certeza ser ídolo da torcida do Corinthians, pela massa, tamanho, com certeza sendo ídolo será um grande jogador."

Já se sentiu boicotado ou injustiçado no Corinthians?

"Momento algum, eu trabalho mesmo para poder estar atuando, seja lá entrando ou começando titular, mas em momento algum me senti injustiçado. Pelo contrário, eu me sinto privilegiado."

Dribladores estão sumindo pela covardia dos treinadores?

"O futebol mudou bastante, poucos jogadores de alta qualidade, de drible e improviso. Não são só os treinadores. No geral, o futebol brasileiro hoje opta muito pelo físico, contato, marcações, quando deveria continuar pela qualidade."

Você já passou fome?

"Fome eu nunca passei, graças a Deus. Passei dificuldades, óbvio. O preconceito é maior por ser nordestino e tal, passei dificuldades para ir treinar, mas passei com a ajuda dos meus pais."

Qual foi o sentimento com o gol anulado na final da Copa do Brasil?

"Foi um momento triste para mim. No momento do jogo, passa um filme na minha cabeça. Poderia ter mudado muita coisa. Eu senti uma injustiça. Depois que eu vi o lance, acho que ele marcou por critério dele. A bola bate no peito do Dedé e ele encena que foi na cara. Depois que eu chuto, a bola entra e ele acaba encenando. Foi muito injusto, ele (juiz) poderia ter dado o gol."

Está contente com o porte físico ou pensa que precisa melhorar mais para permanecer em alto nível?

"Eu tenho certeza que vou evoluir bastante. Futebol hoje não é só técnica. Tem que ter intensidade, poder de marcação e muito contato."

Quando a torcida pede sua entrada em campo, você se sente vingado do treinador?

"Não, agradeço sempre que a torcida grita meu nome e tento me sentir o mais tranquilo possível para poder corresponder – para que não só o treinador, como todos possam perceber que eu tenho potencial."

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