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Corinthians depende de Renato Augusto independentemente do esquema tático

Time voltou a jogar com três zagueiros contra o América-MG, mas não repetiu a atuação do jogo anterior

04/06/2023 06:00 / atualizado em 04/06/2023 01:47
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Renato Augusto entrou no segundo tempo contra o América-MG
foto: Rodrigo Coca/Divulgação

Renato Augusto entrou no segundo tempo contra o América-MG

A "Renato Augusto dependência" no Corinthians ficou novamente evidente na derrota por 2 a 0 para o América-MG, no Independência, pela nona rodada do Brasileirão. O meio-campista foi preservado pelo técnico Vanderlei Luxemburgo e entrou aos 18 minutos do segundo tempo. No entanto, como o próprio treinador definiu, nem pareceu que o jogador atuou por quase 40 minutos, contando os acréscimos da partida.

- O Renato que jogou iniciando contra o Atlético-MG não foi o mesmo Renato que entrou no jogo contra o América-MG, mas eu tinha que usar tudo o que nós temos para tentar ganhar o jogo - afirmou Luxemburgo, que citou o desgaste físico e mental após a classificação na Copa do Brasil nos pênaltis, na última quarta-feira.


O treinador apostou na manutenção do esquema tático com três zagueiros. Só que sem Renato Augusto o Corinthians não conseguiu criar nem perto do que criou diante do Galo.

O escolhido para a vaga no meio de campo foi Adson. Com características diferentes e acostumado a jogar mais pelas beiradas do campo, ele teve atuação apagadíssima em Belo Horizonte e deixou Róger Guedes sobrecarregado no sistema ofensivo.

- Quando o Renato (Augusto) não está eu tento procurar descer um pouco mais para levar a bola para a gente lá na frente - afirmou Róger Guedes, ainda na saída para o intervalo do jogo.

Dez minutos depois que Renato Augusto entrou, o América-MG abriu o placar em cobrança de pênalti. O Coelho se fechou ainda mais na defesa, e faltou criatividade ao Corinthians para tentar alguma jogada diferente, mesmo com a presença do seu principal jogador em campo.

Fagner melhora como ala, e Fábio Santos decepciona


O 3-5-2 de Luxa deixa Fagner com bastante liberdade para ser um ala pela direita. Com a companhia de Fausto Vera pelo setor, o lateral participou das jogadas ofensivas e ajudou a desafogar as saídas de bola.

Do outro lado, porém, Fábio Santos praticamente não subia e deixava o time "capenga". O lateral-esquerdo ainda perdeu o pênalti. Mostrou por que hoje é reserva de Matheus Bidu, poupado em razão de um desconforto muscular.

- O América-MG jogou bem fechado. Cometemos uma situação desconfortável, porque deixamos só o Fagner, deveríamos ter avançado o Fábio um pouquinho mais - admitiu Luxemburgo.

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