- O Renato que jogou iniciando contra o Atlético-MG não foi o mesmo Renato que entrou no jogo contra o América-MG, mas eu tinha que usar tudo o que nós temos para tentar ganhar o jogo - afirmou Luxemburgo, que citou o desgaste físico e mental após a classificação na Copa do Brasil nos pênaltis, na última quarta-feira.
O treinador apostou na manutenção do esquema tático com três zagueiros. Só que sem Renato Augusto o Corinthians não conseguiu criar nem perto do que criou diante do Galo.
O escolhido para a vaga no meio de campo foi Adson. Com características diferentes e acostumado a jogar mais pelas beiradas do campo, ele teve atuação apagadíssima em Belo Horizonte e deixou Róger Guedes sobrecarregado no sistema ofensivo.
- Quando o Renato (Augusto) não está eu tento procurar descer um pouco mais para levar a bola para a gente lá na frente - afirmou Róger Guedes, ainda na saída para o intervalo do jogo.
Dez minutos depois que Renato Augusto entrou, o América-MG abriu o placar em cobrança de pênalti. O Coelho se fechou ainda mais na defesa, e faltou criatividade ao Corinthians para tentar alguma jogada diferente, mesmo com a presença do seu principal jogador em campo.
Fagner melhora como ala, e Fábio Santos decepciona
O 3-5-2 de Luxa deixa Fagner com bastante liberdade para ser um ala pela direita. Com a companhia de Fausto Vera pelo setor, o lateral participou das jogadas ofensivas e ajudou a desafogar as saídas de bola.
Do outro lado, porém, Fábio Santos praticamente não subia e deixava o time "capenga". O lateral-esquerdo ainda perdeu o pênalti. Mostrou por que hoje é reserva de Matheus Bidu, poupado em razão de um desconforto muscular.
- O América-MG jogou bem fechado. Cometemos uma situação desconfortável, porque deixamos só o Fagner, deveríamos ter avançado o Fábio um pouquinho mais - admitiu Luxemburgo.