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Nilton é liberado pela diretoria por quatro dias e pode estar de saída para a Inter

Volante não jogou contra o Sport, não treinou em campo nesta quinta e está fora da partida contra o Internacional, no domingo, em Caxias do Sul

postado em 22/05/2014 20:14 / atualizado em 22/05/2014 21:29

Gilmar Laignier /Superesportes , Thiago de Castro /Superesportes

Paulo Filgueiras/EM/D.APress

O volante Nilton pode estar mais perto de deixar o Cruzeiro. Na mira da Inter de Milão, o jogador foi liberado pela diretoria celeste, nesta quinta-feira, para resolver “questões particulares”. Segundo a assessoria de imprensa, o atleta só voltará aos trabalhos na segunda-feira.

Nilton ficou fora do jogo dessa quarta-feira, contra o Sport, no Mineirão, e não treinou em campo nesta quinta. De acordo com o Cruzeiro, ele foi poupado em ambos os casos por desgaste muscular.

A assessoria cruzeirense informou também que, nesta quinta, Nilton foi à Toca da Raposa II, embora não tenha ido a campo, e foi liberado depois da atividade interna na academia do CT. O volante está fora do jogo de domingo, contra o Internacional, às 18h30, em Caxias.

O Superesportes apurou que, até o início da noite desta quinta-feira, Nilton ainda estava em Belo Horizonte. Quem deixou a cidade foi o diretor de futebol Alexandre Mattos, que viajou para resolver assuntos relacionados ao Cruzeiro no exterior, entre eles o negócio envolvendo o volante. Além da proposta da Internazionale de Milão, de aproximadamente 5,5 milhões de euros, Nilton recebeu uma oferta do Anderlecht, da Bélgica, e uma de outro clube italiano, mas as negociações, por enquanto, só avançaram com a Inter.

No último mês, o presidente Gilvan de Pinho Tavares admitiu a procura do clube italiano por Nilton, e revelou que não prenderia nenhum atleta na Toca da Raposa, se a proposta fosse boa.

”O Cruzeiro foi procurado sim, não só pelo Nilton, mas por outros jogadores também. Estamos fazendo de tudo para manter nosso plantel, a gente acha que precisa de todos eles, temos competições difíceis pela frente, mas não somos escravagistas, não podemos prender e nem amarrar ninguém no Cruzeiro se há o interesse grande o atleta e do empresário. Às vezes chega o momento de ele sair para fazer o pé de meia dele”, disse Gilvan, em 25 de abril.

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