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Com propostas atraentes em mãos, Mattos tem permanência no Cruzeiro em 2015 ameaçada

Diretor gostou de projetos apresentados e aguarda presidente Gilvan para conversar

postado em 04/12/2014 16:46 / atualizado em 05/12/2014 10:32

Gilmar Laignier /Superesportes , Tiago Mattar /Superesportes

Rodrigo Clemente/EM/D.A Press
O Cruzeiro cumpriu sua prioridade inicial e renovou com o técnico Marcelo Oliveira para 2015. A despeito disso, o clube celeste corre risco de perder seu diretor de futebol Alexandre Mattos. O dirigente vem sendo assediado por alguns clubes do futebol brasileiro há alguns meses e, nessa quarta-feira, recebeu duas propostas oficiais tentadoras para deixar a Toca da Raposa.

A reportagem apurou que uma delas é do Palmeiras. O presidente Paulo Nobre entrou em contato com Mattos há três meses, mas o dirigente naquela ocasião não quis ouvir a oferta, por estar focado no título brasileiro e por entender que nenhuma quantia de dinheiro o tiraria do Cruzeiro. Nessa quarta, o diretor cruzeirense recebeu a proposta e ficou balançado com o projeto apresentado e com toda a atenção dispensada pelo mandatário palmeirense.

Superior financeiramente, a proposta agradou ainda mais pelos planos alviverdes e pela liberdade de ação que seria concedida a Mattos. O Palmeiras vive situação similar à que vivia o Cruzeiro quando o diretor assumiu, vindo de um ano em baixa, fugindo do rebaixamento, e precisando se reerguer. O clube paulista também quer se apoiar no seu novo estádio para a ascensão, assim como fez a Raposa com o novo Mineirão.

Outra proposta ouvida por Alexandre Mattos veio do Flamengo, na terça-feira. O projeto rubro-negro é parecido com o do Palmeiras, em termos de ressurgimento no cenário nacional. Porém, o perfil centralizador de Vanderlei Luxemburgo poderia limitar a atuação do novo diretor nas contratações, nesse caso.

O salário de Mattos no Cruzeiro é cerca de três vezes menor do que os dos diretores de futebol mais valorizados do mercado, como Eduardo Maluf, do Atlético. Preocupado com a permanência de Marcelo Oliveira nas últimas semanas, o presidente Gilvan de Pinho Tavares não se reuniu com o dirigente para tratar do tema. Nem ele nem Mattos se pronunciam publicamente sobre esse assunto.