
Segundo explicou o empresário, na matéria, o Cruzeiro propôs mudar a marca de sua empresa para a parte inferior das costas do uniforme do time, abaixo do número. Porém, pela proposta celeste, segundo ele, mantendo o valor do patrocínio máster, ou seja, sem redução do pagamento. “Eu sairia sem nenhum problema. Mas quando quiseram me dar o rodapé da camisa pelo mesmo valor, fiquei revoltado. Faltou jogo de cintura, de compromisso, na forma como me trataram”, explicou Pedro à reportagem da revista. Pedro ainda teria confidenciado a algumas pessoas que teria restrições ao departamento de marketing do clube celeste.
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E como forma de ‘pagamento’ pelo dinheiro emprestado ao clube, a diretoria da Raposa teria oferecido ao empresário percentuais de jogadores envolvidos em transações. “Tenho lá participações, mas nunca quis ser agente de futebol. Fazia de coração. Eles quiseram R$ 6 milhões para pagar o (De) Arrascaeta, R$ 1 milhão e tanto para contratar um zagueiro, coisas assim. Eu recebi alguns direitos como garantia”, confirmou na matéria publicada.
Na nota publicada pela rede de supermercados, na última segunda-feira, o único motivo alegado para o rompimento da parceria ‘se deu por desalinhos comerciais e negligência por parte do departamento comercial/marketing’. O Cruzeiro limitou-se a publicar, em seu site oficial, um texto, agradecendo a parceria e se dizendo ‘aberto a futuras parcerias com os Supermercados BH.’
Parecer do Cruzeiro
Em contato com a reportagem, o clube se pronunciou por meio do seu diretor de comunicações, Guilherme Mendes. O posiconamento do Cruzeiro destaca que as negociações envolendo a rede de supermercados são 'operações comuns no mercado' do futebol.
"Com relação à participação em percentual de jogadores, desde que a Fifa decidiu que isso não é mais permitido, desde o ano passado (maio), o clube não fez mais negociações envolvendo percentual de jogadores com parceiros. Com relação a emprestar dinheiro, são operações financeiras que o clube sempre fez, usando mercado ou banco, ou seja foi feito com o supermercado bh. São feitas dentro de acordos comerciais normais. E o clube sempre honrou seus compromissos. O presidente confirmou que semana passada houve essa negociação que ele falou, mas foi para parte da folha de pagamentos, não para totalidade. São operações comuns no mercado", destacou.