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“Quantos chutes a gol o Coritiba deu no jogo? Não fomos vulneráveis. Se o adversário tivesse chegado muito, principalmente pelo centro, diria que ficamos mais vulneráveis. Mas isso não aconteceu. O adversário jogou com bola longa e às vezes se segurou um pouco no ataque. O que acontece é que a equipe se arriscou e, talvez por isso, cedeu espaços. No segundo tempo, o Lucas fez defesa em cobrança de falta e o Coritiba cruzou algumas bolas na área. Não mais que isso”, afirmou.
O Cruzeiro, que virou o primeiro tempo perdendo por 2 a 1, conseguiu a igualdade no segundo tempo, com o atacante Ramón Ábila, e criou situações para tentar o 3 a 2. Com 67% de posse de bola e 13 finalizações (seis certas), segundo o Footstats, o time teve pouca inspiração na conclusão das jogadas e parou em defesas do goleiro Wilson. Mano não escondeu a frustração pelo fracasso na abertura do returno, mas garantiu que a recuperação no Brasileiro será breve.
“Fica frustrante, pois essas são as boas oportunidades que embalam a equipe e dão aumento de confiança. Mas vamos fazer essa saída logo. Hoje não fizemos uma partida tão equilibrada por erros de posicionamento. Porém, na hora em que diminuirmos a quantidade de gols sofridos e assegurarmos os resultados, nós vamos conseguir sair dessa situação”.
Contra o Figueirense, no próximo domingo, às 18h30, em Florianópolis, o Cruzeiro será novamente obrigado a vencer para deixar o Z4. Mano ressaltou a importância de somar pontos tanto dentro quanto fora de casa.
“No momento em que o Cruzeiro está, custam mais os pontos que perdemos em casa. Nesse momento, porém, tem de haver equilíbrio para pontuar fora e dentro de casa. O time está mais maduro e pronto para jogar de modo que pontue tanto dentro quanto fora de casa. Vitória é o que a gente quer, mas não há nada de mais grave que a gente não possa resolver”.
