O ano tem reservado novas experiências ao lateral-direito Vitinho, do Cruzeiro. Formado na Toca da Raposa I, o jovem atleta, de 19 anos, ganhou a oportunidade de participar da preparação da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo, em Londres. Por um longo período, conviveu com Neymar, Gabriel Jesus e companhia. Além disso, estreou com a camisa celeste logo em um clássico contra o arquirrival Atlético. Na ocasião, o clube atuou com reservas e perdeu por 1 a 0 no Independência, em 19 de maio, pelo Brasileirão.
Relação com Mano e elenco
“Meu forte é o ataque, meu forte é chegar na linha de fundo. Ele (Mano Menezes) está sempre conversando comigo para eu ficar na linha de quatro, defender mais. Estou aprendendo (para melhorar) essa dificuldade que tenho. Não só o Mano, mas o Sidnei (Lobo, auxiliar técnico) e Edilson (lateral-direito) têm conversado comigo.”
Como chegou ao Cruzeiro?
“Cheguei ao Cruzeiro com 7 anos, na escolinha. Meu pai me levou. Meu primeiro treinador foi o Bebeto, que hoje está no pré-infantil do clube. Um cara que eu não tenho palavras para descrever. Tudo começou na Sede Campestre, onde comecei a treinar. Depois fui para a Toca I, joguei, passei por Seleção Brasileira de base, disputei e ganhei campeonatos importantes até chegar aqui no profissional.”
Período com a Seleção Brasileira
“Experiência foi muito boa. Só estando lá para ver como é. Procurei perceber cada detalhe, cada gesto, cada movimento dos jogadores, principalmente daqueles que são da minha posição. Jogar ao lado do Neymar, do Gabriel Jesus, são ídolos, todos queremos jogar ao lado deles. E aqui no Cruzeiro também os jogadores são de muita qualidade. Jogadores que aprendo a cada dia. Do mesmo jeito que observo lá, vou observar aqui.”
Principais características em campo
“Eu prefiro a lateral. É meu forte. Mas se o treinador precisar que eu jogue de meia, de atacante, eu vou jogar. Sempre joguei, quando eu comecei no futebol eu era atacante e depois que virei lateral. Meu forte é o ataque. Estou sempre procurando chegar como fator surpresa, mas também estou aprendendo a ter mais tranquilidade, ficar na linha de quatro que é necessário também.”