Cruzeiro
None

CRUZEIRO

Vitória, gols e eliminações: veja curiosidades sobre o rendimento dos jogadores do elenco do Cruzeiro na Bombonera, casa do Boca

Poucos conseguiram destaque no estádio do Boca, casos de Fred e Rafael Sobis

postado em 18/09/2018 20:30 / atualizado em 18/09/2018 20:40

AFP PHOTO/JUAN MABROMATA
Construído em 1940 e chamado de Bombonera por causa do formato de uma caixa de bombom, o estádio Alberto José Armando, casa do Boca Juniors, é símbolo do ‘futebol raiz’ na América do Sul. Três andares de arquibancadas e cadeiras envolvem uma das laterais e duas linhas de fundo do campo. Na outra lateral, oposta às cabines de televisão, um edifício com camarotes ‘fecha’ a arena, cuja capacidade total é para 49 mil espectadores. A proximidade dos torcedores do Boca do gramado causam certa intimidação nos adversários e dão a sensação de tremor. O Cruzeiro lidará com essa pressão nesta quarta-feira, às 21h45, pelo jogo de ida das quartas de final da Copa Libertadores. A mística da Bombonera assusta. Prova disso é que poucos integrantes do elenco elenco cruzeirense conseguiram algum brilho no ‘caldeirão’ xeneize. Em contrapartida, muitos amargaram derrotas e eliminações diante do multicampeão continental (seis títulos da Libertadores e dois da Sul-Americana). Relembre os episódios abaixo:


Era a principal referência no ataque do Fluminense que venceu o Boca Juniors por 2 a 1, no dia 7 de março de 2012, pelo Grupo 4 da Copa Libertadores. Seu gol foi marcado aos 9min do primeiro tempo, de cabeça, após assistência do armador Deco. À época, o Tricolor carioca colocou fim a uma invencibilidade de 36 partidas do Boca na Bombonera (21 vitórias e 15 empates). Estavam ao lado de Fred naquela ocasião os também cruzeirenses Thiago Neves e Rafael Sobis.

Fluminense e Boca voltariam a se enfrentar na Copa Libertadores de 2012, dessa vez pelas quartas de final. Melhor para o time argentino, que venceu em casa, por 1 a 0, e empatou no Rio de Janeiro, por 1 a 1. Presente na decisão, o clube xeneize foi derrotado pelo Corinthians no placar agregado (empate por 1 a 1, na Bombonera, e revés por 2 a 0, no Pacaembu.

AFP PHOTO

Rafael Sobis

Em 24 de novembro de 2004, o Inter desafiou o Boca, na Argentina, pela partida de ida das semifinais da Copa Sul-Americana. Depois de um primeiro tempo sem gols, o Colorado abriu o placar aos 30 segundos da etapa complementar. Rafael Sobis se aproveitou de falha da defesa adversária e chutou forte, sem chances para o goleiro Abbondanzieri. Só que o time da casa reagiu rapidamente e fez 4 a 1, gols de Traverso, Cagna, Palermo e Cardozo. Diego diminuiu para o Internacional aos 35min: 4 a 2. O duelo de volta, no Beira-Rio, terminou empatado sem gols. Na decisão, o Boca superou o Bolívar-BOL e conquistou seu primeiro troféu da Sul-Americana.

Em 2005, Sobis voltou a marcar pelo Internacional contra o Boca, pelas quartas de final da Copa Sul-Americana. O gol dele, aos 19min do segundo tempo, garantia momentaneamente o empate e o passaporte da equipe às semifinais, já que no Beira-Rio os gaúchos triunfaram por 1 a 0. No entanto, o time argentino pressionou e transformou o placar em goleada: 4 a 1. Palermo, aos 30min, e Palacio, aos 31min e 45min, ampliaram a vantagem xeneize. O Boca Juniors caminhou até o fim do torneio e conquistou o bicampeonato.

AFP PHOTO/Daniel GARCIA

Fábio e Henrique

O goleiro Fábio e o volante Henrique são os remanescentes do elenco do Cruzeiro que enfrentou o Boca Juniors pelas oitavas de final da Copa Libertadores de 2008. Em La Bombonera, no duelo de ida, em 30 de abril, o time celeste escapou de sofrer uma goleada dos argentinos. Riquelme e Dátolo abriram 2 a 0 para o Boca, que ainda teve outras chances claríssimas, como a bola chutada na trave por Palermo. Num dos poucos avanços da equipe celeste, o volante Fabrício, em arremate de fora da área desviado em González, diminuiu a diferença: 2 a 1. No Mineirão, em 7 de maio, a Raposa precisava de uma simples vitória por 1 a 0 para se classificar, porém levou dois gols ainda no primeiro tempo, dos atacantes Palacio e Palermo, e só foi anotar o tento de honra já na etapa complementar, em bela finalização de voleio do meia Wagner.

AFP PHOTO / DANIEL GARCIA

Jogadores argentinos

O Cruzeiro tem em seu grupo quatro jogadores argentinos – os volantes Ariel Cabral e Lucas Romero, o meia Mancuello e o atacante Barcos. Cabral e Romero enfrentaram o Boca na Bombonera pelo Vélez Sarsfield, e não conseguiram nenhum triunfo sequer. O mesmo ocorreu com Mancuello pelo Belgrano. Já Barcos até se saiu bem no estádio, mas pela Seleção Argentina: vitória por 2 a 1 sobre o Brasil, em 21 de novembro de 2012, pelo Superclássico das Américas. Nos pênaltis, os brasileiros levaram a melhor: 4 a 3. Curiosamente, era Mano Menezes o treinador da equipe verde-amarela.


Mano Menezes

Além do revés pelo Brasil para a Argentina na Bombonera, Mano também foi derrotado no estádio quando comandava o Grêmio, na decisão da Copa Libertadores de 2007. No dia 13 de junho, os donos da casa atropelaram o Tricolor Gaúcho por 3 a 0, gols de Palacio, Riquelme e Patrício (contra). Na volta, no estádio Olímpico, em Porto Alegre, o Boca ganhou novamente, por 2 a 0, com dois gols de Riquelme.

 AFP PHOTO / Juan Mabromata

Os números dos integrantes do elenco do Cruzeiro que enfrentaram o Boca na Bombonera

 

Fábio

 

1 jogo – 1 derrota (Cruzeiro)

 

Henrique

 

1 jogo – 1 derrota (Cruzeiro)

 

Thiago Neves

 

2 jogos – 1 vitória e 1 derrota (Fluminense)

 

Rafael Sobis

4 jogos – 1 vitória e 3 derrotas (Internacional e Fluminense)


Fred

2 jogos – 1 vitória e 1 derrota (Fluminense)

 

Lucas Romero

 

2 jogos – 1 empate e 1 derrota (Vélez Sarsfield)

 

Ariel Cabral

 

2 jogos – 2 derrotas (Vélez Sarsfield)

Mancuello

1 jogo – 1 empate (Belgrano)

 

Mano Menezes (técnico)

 

2 jogos – 2 derrotas (Grêmio e Seleção Brasileira)

Tags: cruzeiro libertadores2018 interiormg futnacional