Torcida do Cruzeiro reconhece esforço do time e repete gesto viking à la Islândia

 A torcida do Cruzeiro reconheceu o esforço do time, que abriu 1 a 0 sobre o Boca Juniors na noite desta quinta-feira, no Mineirão, mas  acabou castigado ao levar o empate nos acréscimos do segundo tempo: 1 a 1. Mesmo com a eliminação nas quartas de final da Copa Libertadores, já que o time argentino venceu na Bombonera por 2 a 0, os torcedores celestes aplaudiram a equipe e repetiram o gesto viking de erguer as mãos e bater palmas, mostrado ao mundo pela Seleção da Islândia na Eurocopa de 2016.

Em ocasiões favoráveis, como na classificação nas oitavas de final da Libertadores, contra o Flamengo, os jogadores do Cruzeiro se aproximaram das cadeiras inferiores posicionadas atrás de um dos gols e festejaram com o público. Desta vez, em função do amargo sabor do empate, limitaram-se a acenar e aplaudir em direção aos cruzeirenses, num gesto de agradecimento.

 

A multidão nas dependências do Mineirão fez questão de incentivar o grupo, até pela proximidade da primeira partida da final da Copa do Brasil, contra o Corinthians. O jogo de ida será na próxima quarta-feira, às 21h45, no Mineirão. O duelo de volta ocorrerá na semana seguinte (17/10), no mesmo horário, na Arena Corinthians. Em busca de sua sexta taça, a Raposa acumulará R$ 61,9 milhões em premiação caso supere o clube paulista, além de assegurar vaga na fase de grupos da Libertadores de 2019.

 

O jogo entre Cruzeiro e Boca Juniors recebeu 48.925 pagantes e 56.971 presentes. A renda bruta foi de R$ 2.652.600,00. Minoria, os cerca de 1.700 torcedores do time argentino vibraram bastante a partir do gol de empate e continuaram a cantar por muito tempo depois do apito final de Andrés Cunha. Uma das músicas provocava o rival, River Plate, que está na outra semifinal da Libertadores, contra o Grêmio. O time xeneize, por sua vez, enfrentará o Palmeiras.