O Cruzeiro conquistou o bicampeonato da Copa do Brasil em 2017 e 2018 e chegou ao hexa geral graças aos títulos nas edições de 1993, 1996, 2000 e 2003.
“Eu sempre digo que é necessário uma boa dose de humildade para entender as suas limitações. O Cruzeiro não é a melhor equipe do Brasil, não tem o melhor elenco do Brasil, não tem o maior investimento do Brasil, embora tenha lido números grandes ultimamente, mas não tem. Então, vamos com os pés no chão”, avisou Mano.
“Eu nunca estou satisfeito com aquilo que a gente está fazendo. Acho que a gente sempre tem capacidade, intenção e necessidade de buscar melhoras, porque será muito difícil ganhar a terceira Copa do Brasil consecutiva. Uma é difícil. Duas é muito difícil. Imagina três. Você sabe que nós teremos adversários duros pela frente”, acrescentou.
O que enche o treinador de ânimo é a sensação de que a torcida está ao lado do time, mesmo nesse momento de instabilidade. O time ocupa apenas a 15ª colocação no Campeonato Brasileiro, com sete pontos em sete jogos, e não vence há sete jogos na temporada. A classificação sobre o Fluminense foi conquistada nos pênaltis, por 3 a 1, após empate por 2 a 2 no tempo normal.
“Acho que o torcedor está ao nosso lado. Eu senti isso lá no jogo de São Paulo, quando terminamos o jogo e empatamos (1 a 1). O torcedor apoiou a equipe, mostrou que gosta desse Cruzeiro, desse jeito vencedor do Cruzeiro. E quando jogarmos mal vamos sofrer críticas, vamos ser cobrados. Quando não vencermos, vamos ser cobrados. E quando atingirmos o objetivo, como (diante do Fluminense), vamos ser elogiados. É assim que a gente entende futebol”, concluiu Mano Menezes.