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Eleição do Conselho: Giovanni Baroni prioriza novo Estatuto, faz críticas a Wagner e responde sobre relação com Zezé Perrella

Série do Superesportes entrevista os quatro candidatos à eleição para presidência do Conselho Deliberativo, marcada para 21 de maio

postado em 08/05/2020 09:00 / atualizado em 08/05/2020 16:54

(Foto: Reprodução)
Candidato à presidência do Conselho Deliberativo do Cruzeiro, o empresário Giovanni Baroni fecha a série de entrevistas do Superesportes com os postulantes ao cargo. Antes dele, ao longo desta semana, foram ouvidos Paulo César PedrosaPaulo Sifuentes e Luiz Carlos Rodrigues.

Os candidatos respondem a questionamentos fixos - feitos a todos eles - e também os específicos, direcionados de acordo com suas trajetórias no clube. 

Nesta entrevista, Giovanni Baroni garantiu que a mudança do Estatuto do Cruzeiro é a principal proposta de seu plano de governo. Ele defendeu as expulsões dos 30 conselheiros remunerados pela antiga gestão e fez duras críticas ao ex-presidente Wagner Pires de Sá e seus diretores. 

Baroni também foi questionado sobre sua ligação com Zezé Perrella e até com o próprio grupo de Wagner no passado. Ele garantiu que conseguirá, caso eleito, promover uma gestão independente no Conselho Deliberativo do Cruzeiro.

Leia, na íntegra, a entrevista com Giovanni Baroni, candidato à presidência do Conselho Deliberativo do Cruzeiro

Gostaria, inicialmente, que o senhor se apresentasse rapidamente ao torcedor. Principais funções exercidas ao longo da carreira e breve histórico no Cruzeiro.

Estou no Cruzeiro desde a década de 1990. Entrei como sócio, virei conselheiro suplente, conselheiro e em 2003 conselheiro nato. Sempre participando da vida política do Cruzeiro. Em 2008 já participei da eleição para a mesa diretora (do Conselho Deliberativo), na época o Alvimar de Oliveira Costa era o presidente. Sou empresário do ramo da Construção Civil e do ramo imobiliário também. Sou formado em administração de empresas. Tenho 51 anos, casado, duas filhas, sou de família tradicionalmente italiana. Perdi meu pai muito cedo, com quatro anos, mas sou cruzeirense por hereditariedade.

O senhor pode garantir que colocará um novo estatuto para votação ao Conselho Deliberativo, caso eleito, até 31 de dezembro? 


A mudança estatutária não pode aguardar até dezembro. Não podemos esperar tanto tempo. A mudança precisa estar em andamento nos primeiros dois meses. A roda não precisa ser inventada. A roda já foi inventada. Precisamos adequar o Estatuto do Cruzeiro à realidade do clube. Temos clubes, como Athletico-PR, Grêmio, Bahia, que fizeram modificações estatutárias, até com a participação democrática da torcida, que têm dado certo. Essa é uma vertente que o Cruzeiro tem que aplicar, estudar participação do sócio-torcedor, sócio do futebol.

O Cruzeiro era uma referência de administração, tinha referência em relação ao Conselho Deliberativo também, a gente era elogiado neste sentido. O Estatuto do Cruzeiro tem problemas que venho falando desde o início da década de 2000. Não tem como uma instituição do tamanho do Cruzeiro não ter previsão orçamentária. Eu acho que isso tem que ser previsto no Estatuto. Aprovação do orçamento precisa ser prevista e aprovada pelo Conselho. O presidente do clube fica condicionado a isso. É muito importante.

O senhor falou em dois meses. Vê possibilidade de o Cruzeiro entrar em agosto já com um novo Estatuto? Isso é viável?

Acho que é viável sim. Em relação ao que a gente tem para propor, a gente já fez vários estudos. Analisamos mais de 20 estatutos de clubes. Eu tenho compartilhado sempre com o atual superintendente jurídico do Cruzeiro, doutor Kris (Brettas), tenho compartilhado ideias. Tenho ótimo relacionamento no Cruzeiro, graças a Deus, e nós temos lido bastante. É lógico que a gente precisa adaptar as coisas, não é copiar, é estudar, ver o que deu certo. Mas a aprovação depende só do Conselho. 

Entregar ao Conselho um projeto e consultar juristas do Conselho sobre o que será sugerido é simples. O podemos fazer. Depende só de convocar a reunião e aprovar isso. Entregar uma proposta de novo Estatuto é tranquilo. Faremos isso em dois meses. Agora, ter a aprovação, pode ter algum ajuste.

Seu projeto de Estatuto, caso eleito, será o mesmo do Conselho Gestor? O grupo já divulgou no site oficial alguns pontos relevantes desta ideia de documento.

Não. O estudo foi feito, mas acho que é muito importante as pessoas que vivem no Cruzeiro há muito tempo, como eu, terem a chance de opinar, para que a gente possa apresentar uma coisa mais adequada. O Cruzeiro tem importantes juristas, bons advogados, desembargadores, um grupo muito bom nesse sentido. Já vi mudanças sugeridas, concordo em parte, mas não podemos deixar de ouvir esse grupo, debater, antes de lançar um novo Estatuto.

Há uma demanda antiga do torcedor por mais democracia no clube, voto para sócio. O senhor pode prometer que vai propor isso ao Conselho no novo estatuto?

Eu posso prometer aquilo que cabe a mim prometer. Prometer que vou apresentar uma proposta de novo Estatuto até o fim de agosto, eu posso prometer. Prometer que vou apresentar proposta de participação da torcida eu posso prometer. A aprovação não depende do Conselho Deliberativo nem da mesa diretora. Depende dos conselheiros. Até chegar a essa etapa, de ter o sócio participando, depende do Conselho. Eu vejo isso como uma vertente que precisa ser cumprida. O torcedor precisa ter essa participação. Tivemos em 2017, 2018, percebemos o que aconteceu com o Cruzeiro. 

O torcedor, dentro da paixão dele, e nós também somos torcedores, ele entende que o Conselho é o culpado de tudo. Mas olha, eu encabecei um grupo de conselheiros que éramos contra tudo aquilo que estava acontecendo. Eu fui um dos que mais brigou contra o que está acontecendo. Eu liderei ações para tirar o Itair Machado, porque ele não poderia ser dirigente do Cruzeiro, porque a Lei Pelé e o Estatuto do Cruzeiro impedem que o clube tenha diretores com ações como as que o Itair tinha. Mas havia um grupo que apoiava o Itair e companhia, e ele era maior. Perderíamos em caso de votação.

Eu penso que o sócio-torcedor, não a torcida organizada, o sócio-torcedor. A torcida organizada também. Você quer ter participação direta nas eleições do Cruzeiro? Então você vai ser uma categoria especial de sócio que passa a opinar. E ter um mínimo de período como sócio também, porque se não gera problemas. Mas se o cara é sócio, está na categoria, é de extrema importância. Então minha promessa é: vou propor que o sócio-torcedor também vote? Vou sim!

Se vencer a eleição, qual será sua primeira medida como presidente do Conselho Deliberativo do Cruzeiro?

Nossa primeira preocupação o é a reforma estatutária. Essa deve ser a primeira preocupação no momento. A segunda é promover a paz no Cruzeiro. Entre os grupos políticos. Até mesmo porque nós precisamos dar as mãos e tirar o Cruzeiro desta situação. Mas tenho uma preocupação, e não é de hoje, é com o Estatuto. Com a reforma do Estatuto. Precisamos ter as reuniões planejadas, prever uma reunião, convocada pelo Conselho Fiscal, com data determinada, para fazer a aprovação semestral. Um prévia em agosto. Não é aprovação de contas, mas apresentação de contas. Entendo que o primordial, tudo vai passar pelo Estatuto. Com a aprovação, com opiniões dos juristas, apoio deles, a gente fazer um Estatuto que possa suprir as necessidades que o Cruzeiro tem. 

Qual sua opinião sobre as expulsões de 30 associados do Conselho Deliberativo? Não me refiro à decisão do Dalai, em que cabem diferentes interpretações, mas sobre a conduta desses 30 conselheiros. O senhor entende que eles descumpriram o estatuto ao serem remunerados pelo clube sem abrir mão do mandato?

Eu sou a favor de respeitar o Estatuto. O Estatuto não fala sobre conselheiro remunerado ou CLT ou CNPJ ele deverá ser excluído - não expulso, porque ele continua sócio do clube, mas sem a função de conselheiro. O Estatuto determina que caso exista remuneração, o conselheiro ficará excluído. Não foi o Dalai, não foi o Conselho de Ética que determinou a saída desses conselheiros. Foram eles mesmo. Aí falam que no passado conselheiros trabalharam no clube, receberam e não foram excluídos. Estou no clube há mais 20 anos, alguns, me parece qua quatro ou cinco, trabalharam antes da mudança estatutária. Como elas já trabalhavam, têm direito adquirido, não fazem parte desse processo.

Aí veio a campanha do Wagner, em que perdemos a eleição por pouquíssimos votos, e percebemos que lotearam o Cruzeiro. Promessa de cargos e foi isso que aconteceu no Cruzeiro. Agora, eu não entendo que o Dalai ou o Conselho de Ética, mas eles mesmo, sabemos que estavam correndo esse risco, eles fizeram a escolha. Para mim, não precisava de Conselho de Ética. E não foi receber um mês. Foram dois, três, quatro, cinco. O que caracteriza vínculo empregatício, porque tem a questão da primazia. Não tem discussão. A decisão foi correta. 

Complementando a última pergunta, o Conselho de Ética deverá sugerir nos próximos dias a expulsão de Wagner Pires de Sá e Hermínio Lemos do Conselho do Cruzeiro. Sem tratar sobre o rito da expulsão especificamente, o senhor considera que ex-presidente e ex-vice-presidente devem ser expulsos, de fato, por gestão temerária?

Eu entendo como gestão temerária. A questão da expulsão não me cabe julgar. Você tem o Conselho de Ética, tem Comissão Disciplinar, me parece que há outro grupo, previsto em Estatuto, para também julgar isso. Esse Conselho Gestor é formado por pessoas sérias. Eu entendo que teve administração temerária até mesmo pelo loteamento que foi feito. Conselheiros pagos com salários que o mercado não pratica. O Cruzeiro não é empresa de engenharia, não tem obra nenhuma no Cruzeiro, e tinha engenheiro ganhando mais de R$60 mil. A gestão Gilvan deixou muitas dívidas, aí a gestão Wagner, em vez de enxugar, aumenta em mais de 115 funcionários, muitos apadrinhados. Aumentaram salários, inclusive no futebol, e gastos na praia, clínica de estética, me sinto ofendido como conselheiro. Quem é integro, fica chateado. Vejo administração temerária sim. 

Desde que o senhor se colocou como candidato, surgiram imagens antigas do senhor no camarote da presidência do Cruzeiro, ao lado do ex-vice-presidente de futebol, Itair Machado, ao lado do ex-presidente Wagner. O senhor só descobriu os problemas gerados pela antiga administração depois da reportagem do Fantástico, da TV Globo?

Essa pergunta não só me dá oportunidade de esclarecer, como também a oportunidade de mostrar para o torcedor o que o Cruzeiro já foi um dia. Até esse acirramento político do Cruzeiro, em 2017, quando o Itair entrou no Cruzeiro, o Cruzeiro era minha segunda casa. Eu sempre tive amizade com o Wagner, com o Hermínio, com o Granata. Na campanha de 2017, eu chegava a ligar para eles, concorrentes, e a gente viajava junto de carro para sítio de conselheiros, para reuniões. Era assim. Perdemos a eleição. Não acreditava que a gente perderia a eleição. Foi um baque grande.

Logo depois eu tive uma pneumonia e aí o Zezé (Perrella) me ligou, viu que eu tinha trabalhado muito na campanha, e queria minha ajuda para se candidatar à presidência do Conselho Deliberativo. Eu tive que me reaproximar do grupo que tinha ganhado a eleição. Para fazer as articulações. Nesse período, criamos de novo um relacionamento. O Wagner assumiu em janeiro e muitas pessoas me ligaram e disseram que a política havia acabado. Que eu precisava retornar ao Cruzeiro. Eu queria paz no Cruzeiro. Eu sempre recebia convite do Wagner, cheguei a almoçar com ele e com o Itair Machado. O Cruzeiro foi campeão em 2018 (do Estadual) e comemorou o campeonato no Porcão. Era aniversário do Wagner também e eu recebi um convite para comemorar e fui. Porque não cantar parabéns ao Wagner? Antes da eleição, tínhamos bom relacionamento.

Em julho, agosto de 2018, eu comecei a perceber que o Cruzeiro tinha sido loteado. Que a eleição não tinha sido ética, isso começou a me preocupar, aí comecei a investigar e fazer denúncias dentro do clube. Aí fui retaliado, perseguido, ameaçado. Eu frequentei o Cruzeiro nesse período até para saber o que estava acontecendo. Entendia até naquele primeiro momento, nos primeiros meses, havia boa gestão. Então quando eu me aproximei do Wagner, o Itair também se aproximou. Um dia ele me convidou para ir ao Mineirão, para assistir um jogo em seu camarote, eu fui com minha esposa. Assistimos o jogo, conversamos, mas a partir de agosto eu passei a perceber que não era bem aquilo. Em julho criamos um grupo e fomos retaliados e em setembro me tornei oposição. 

Em meados de outubro, você aceitou um convite do Zezé Perrella para integrar a administração Wagner Pires de Sá. Acabou desligado do grupo antes mesmo de iniciar os trabalhos em função de divergências e brigas que se tornaram públicas. Já havia integrado um liderado pelo Perrella na eleição de 2017. Você realmente terá autonomia para fazer um trabalho independente se eleito presidente do Conselho Deliberativo?

Essa perguntas também me dá oportunidade de esclarecer. Eu cortei relacionamento com Zezé Perrella em setembro de 2018. O pessoal do Cruzeiro sabe disso. Quando teve a denúncia no Fantástico, em 26 de maio de 2019, nós reunimos conselheiros no dia seguinte, em 27 de maio, inclusive todos que fazem parte do Conselho Gestor hoje estavam nesse grupo. A convocação foi minha, com a participação do Sérgio Santos Rodrigues também, e eu já não conversava com o Zezé Perrella. Em setembro (de 2018), quando eu comecei a descobrir coisas erradas no Cruzeiro, eu fui falar com ele. Porque ele é que poderia ajudar como presidente do Conselho Deliberativo. Ele estava em Brasília, não atendia minhas ligações e não respondia mensagens. Aí mandei uma mensagem rompendo com ele e dizendo que ele também estava sendo responsável por tudo que estava acontecendo.

Em maio de 2019, dois dias depois das denúncias do Fantástico, o Zezé me ligou. E eu não atendi. Me ligou várias vezes, eu não atendi. Aí me mandou mensagens de áudio, várias, inclusive de áudio, me pedindo desculpa, dizendo que gostaria de conversar comigo, que era meu amigo. Eu disse que não queria relacionamento com ele, porque não era a primeira vez que ele tinha feito isso comigo, sempre me usava politicamente no clube. Usa muitas pessoas. 

Em função do Cruzeiro, eu entendi o seguinte: não tinha como você lutar contra o que estava acontecendo sem alianças. O Gilvan não conversava com Zezé e Alvimar. Eu fiz os três conversarem para criarmos uma força política para votar o afastamento de Wagner. Chegamos a ter número de conselheiros suficientes. Em uma reunião na casa do Zezé, com lideranças do conselho, às vésperas da votação de um possível afastamento, o Wagner observou que poderia perder e fez uma proposta. Que se criasse um Conselho Gestor e ele deixaria esse grupo administrar o clube. Que no fim do ano, ele renunciaria. 

Essa formação do Conselho Gestor, meu nome foi sugerido para compor. Até pela minha formação em administração de empresas. Mas o combinado era que o grupo fosse formado por pessoas que não tinham qualquer ligação com o Wagner e por pessoas com capacidade técnica. À tarde, foi anunciado que eu era um dos integrantes do grupo com Jarbas (Reis), mais um, e outras três pessoas da ala do Wagner. Ali eu já não concordava. Dei uma entrevista que desagradou a Família União, aí eles iniciaram até abaixo assinado para me tirar. Logo depois o Zezé me ligou e me pediu para anunciar que eu não tinha tempo para trabalhar. Eu me neguei. E aí ele tinha o poder nas mãos, porque era presidente do Conselho, diretor de futebol e com o voto de minerva do Conselho Gestor. Discutimos, áudios vazaram, enfim. Tudo isso só confirmou que ele não deve fazer parte do meu circulo social nem pessoal, nada. E eles não comandam mais a política do Cruzeiro. Hoje está muito dividido. 

O senhor é um dos líderes do grupo Pró-Cruzeiro Transparente, ala do Conselho Deliberativo que surgiu após as denúncias contra a antiga diretoria. Seu apoio vem só daí? Você acredita que de fato há possibilidade de vencer as eleições?

No grupo Cruzeiro Transparência eu imagino ter 95% dos votos. As pessoas que eu não teria o voto, elas já saíram do grupo. Eu pedi que saíssem, porque o grupo tem mais de 200 pessoas, eu que faço o controle com o grupo, criamos regras para falar só de Cruzeiro, se política, sem conflitos. Todo mundo ama o Cruzeiro, está tudo ali. Se eu não acreditasse na minha eleição, não seria candidato. Nem fui eu que me coloquei como candidato. Fui convidado a representar um grupo de conselheiros. Eu digo sempre que um líder é escolhido. Eu disse que aceitava o desafio, estou pronto para fazer o que o Cruzeiro precisa. Estou determinado, sou firme na postura, no meu modo de pensar. As ameaças que tive provam minha postura. Ameaça nunca me fez parar. Eu acredito que tenho grandes chances de vencer. Como são vários grupos, eu acho que teremos votos de todas as partes. 

Entendo hoje que sou o melhor candidato. Somos quatro candidatos. O Paulo Sifuentes é do bem, o Waldeyr também, primeiro e segundo secretários são pessoas que eu gosto. Mas o Sifuentes e o Waldeyr já estavam lá. Se eles não fizeram em dois anos e meio, porque vão fazer em seis meses? Outro fator é que ambos renunciaram aos mandatos, junto com o Dalai. Ele renuncia ao mandato e candidata novamente? É no mínimo incoerente. A outra ala é o Pedrosa com o Nagib, que é um amigo, embora não concorde com a parte política dele, o Pedrosa foi precipitado quando ganhou o Conselho Fiscal, que não tinha nenhum problema. Até hoje ele não se desculpou com a torcida. E ele representa, de alguma forma, a Família União. E o Luiz Carlos Rodrigues, do bem, bacana, não sei se formou chapa, mas nunca se envolveu politicamente no Cruzeiro, o pai dele foi vice-presidente do Conselho. Dessa ala, quem conseguiu tirar essa turma de lá fui eu, o apoio do Conselho Gestor também.

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