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'Espero que a arbitragem sofra punição', diz presidente do Cruzeiro após empate com Guarani

Sérgio Santos Rodrigues reclamou da expulsão de atacante William Pottker

postado em 09/11/2020 22:54 / atualizado em 10/11/2020 02:05

(Foto: Alexandre Guzanshe/EM D.A Press)
O presidente Sérgio Santos Rodrigues reclamou da atuação do árbitro Pathrice Wallace Corrêa Maia, do Rio de Janeiro, no empate do Cruzeiro com o Guarani, por 3 a 3, no Mineirão, pela 21ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O lance capital ocorreu aos 11 minutos do segundo tempo, quando o atacante William Pottker foi expulso por um suposto tapa no rosto do lateral-esquerdo Bidu. Imagens do SporTV mostraram que não houve falta do atacante celeste no jogador do Bugre.


“A gente sempre reflete muito antes de falar qualquer coisa e analisa o que as reportagens e a emissora que transmitiu o jogo têm falado. O que todo mundo manda para nós aqui, e revendo os lances, não pode acontecer o que aconteceu com o Cruzeiro dentro do Mineirão. Sou advogado, fui membro de Tribunal de Justiça Desportiva e não vou entrar no mérito, porque sei que se eu falar demais, o Tribunal me pune. Vou ficar calado”, disse Sérgio. 

“Agora, eu espero que a arbitragem que fez o que fez aqui sofra uma punição também pela CBF, porque a gente vê, ainda mais aqui (na Série B), que não tem VAR, e em jogos da Série A e da Copa do Brasil, com VAR, que no outro dia o clube vai lá reclamar e nada muda. Então as reclamações acontecem, todo mundo mostra o que está acontecendo, um péssimo nível de arbitragem de modo geral e as mudanças não ocorrem”, complementou, em pronunciamento na sala de imprensa do Gigante da Pampulha.

Na sequência do relato, o mandatário celeste mencionou a confusão entre atletas na descida para os vestiários. De acordo com Sérgio, um jogador do Guarani teria agredido o zagueiro Cacá, porém não houve nenhuma manifestação de advertência ou repreensão pela arbitragem. Já na volta para a etapa complementar, Pottker, que foi responsável pelo segundo gol cruzeirense, acabou levando o cartão vermelho por uma infração inexistente.

“Nosso protesto aqui é para isso. Não adianta falar que vou pegar avião, ir lá na CBF e levar o vídeo, todo mundo faz isso, a CBF viu o jogo também, tenho certeza.  A detentora dos direitos de transmissão já falou de forma clara como não poderia ter ocorrido a expulsão do nosso atacante, que já tinha feito um gol. No próprio intervalo teve confusão por falta de domínio do que aconteceu, o Cacá foi praticamente agredido, e nada foi feito, o jogador saiu provocando e nada foi feito. Depois, obviamente, esse lance capital”.

No fim da declaração, Sérgio Santos Rodrigues reiterou o pedido à Confederação Brasileira de Futebol para que Pathrice Wallace Corrêa Maia e os assistentes Silbert Faria Sisquim e Thiago Rosa de Oliveira sejam penalizados em virtude dos erros cometidos em Belo Horizonte. 

“Nosso protesto aqui, público já, o pedido é esse. Não vou falar demais, pois serei punido pelo STJD se falar demais. Mas espero que quem fez o que fez com o Cruzeiro aqui também seja punido e que nunca mais venha aqui para fazer esse tipo de coisa que fez hoje. Fica aqui o nosso protesto para que a Comissão de Arbitragem da CBF assista o que foi feito aqui hoje e que a punição devida seja dada a quem praticou o que praticou aqui”.

Com o empate por 3 a 3 diante do Guarani, o Cruzeiro chegou a 24 pontos na Série B e se manteve em 15º lugar. A equipe só voltará a campo no dia 20 de novembro (sexta-feira), às 21h30, contra o Figueirense, no Mineirão.

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