
O campeão dos meio pesados do UFC, Jon ‘Bones’ Jones, que começou sua carreira no wrestling, em Nova York, lamentou a medida tomada pelo COI. Entre 2004 e 2006, ele conquistou cinco títulos na modalidade, sendo que três deles foram nacionais. O fenômeno norte-americano migrou para o MMA em 2008 e três anos depois derrotou Maurício “Shogun” para ficar com o cinturão do Ultimate. “A luta foi retirada da Olimpíada? Alguém, por favor, me diga que isso não é verdade”, lamentou ‘Bones’.
Dono do título dos leves do UFC, Ben Henderson, também ficou decepcionado com a mudança. Ao contrário de Jon Jones, Bendo não começou no wrestling, mas também teve conquistas importantes na modalidade. Em sua conta no Twitter, ele contestou a decisão do COI. “Todos os outros esportes são grandes e ajudam os atletas, mas nenhum outro esporte no planeta contribui tanto para um atleta como o wrestling. Essa decisão é um absurdo”.
A luta olímpica, disputada nos estilos livre e greco-romano, fez parte da lista de eventos da primeira edição dos Jogos Olímpicos modernos em Atenas, em 1896. No ano passado, na Olimpíada de Londres, a luta contou com a participação de 344 atletas, que disputaram medalhas em 11 eventos.
Agora, a luta vai se juntar a sete outros esportes na tentativa de inclusão no programa dos Jogos de 2020. Os outros são uma candidatura conjunta de beisebol e softbol, caratê, squash, patinação artística, escalada, wakeboard e wushu, que disputam uma vaga.
O conselho executivo do COI vai se reunir em maio, em São Petersburgo, na Rússia, para decidir qual esporte ou esportes vai propor a inclusão para 2020. A votação final será feita na Assembleia Geral do COI, em setembro, em Buenos Aires, na Argentina.
Com informações da Gazeta Press