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Jon Jones diz que não teria cinturão cassado pelo UFC se aceitasse encarar Johnson após acidente

Declaração gera polêmica com UFC, que emite nota para desmentir ex-campeão

postado em 30/11/2015 15:03 / atualizado em 30/11/2015 15:28

Brandon Magnus/Zuffa LLC/Getty Images

Ex-campeão dos meio-pesados, Jon Jones voltou a criar polêmica com Ultimate Fighting Championship. Em entrevista ao portal  MMA Fighting, ‘Bones’ declarou que não teria perdido o cinturão após causar acidente de trânsito em Albuquerque, em abril, caso estive preparado para enfrentar Anthony Johnson, que seria o seu desafiante no UFC 187, em maio.

“Obviamente, o UFC pode dizer diferente, mas eu realmente tenho a sensação de que se eu estivesse pronto para lutar, eles me deixariam lutar. Eu não tinha data marcada para o julgamento, ou seja, eu não estava comprovadamente culpado na época. Sinto que eles me deixariam lutar. Mas eu disse que não estava interessado em lutar, que gostaria de dar uma pausa por um bom tempo. Eu disse a eles que eu não conseguiria deixar a pressão e me concentrar para a luta”, declarou o norte-americano, que teve o cinturão retirado e acabou sentenciado a 18 meses em liberdade condicional, por cometer crime de trânsito em que feriu uma mulher grávida e fugiu sem prestar socorro.

Em nota enviada ao MMA Fighting, o UFC desmentiu a versão de Jon Jones e garantiu que a decisão de cassar o cinturão já havia sido tomada antes da reunião com o lutador.

“As declarações de Jones estão 100% imprecisas. A decisão de tirar o cinturão dele foi feita antes de o encontro entre Jones e a organização acontecer. Executivos viajaram para Albuquerque para oferecer apoio e também informar a ele sobre a decisão de retirá-lo da disputa de cinturão. O UFC ficou em comunicação constante com Jones, seu empresário e seu assessor durante o processo legal. Os executivos também viajaram para Albuquerque no dia da audiência e estiveram na corte”, diz a nota.

Liberado da punição imposta pela organização, Jones deve voltar ao octógono, possivelmente, em 16 de abril de 2016, contra o novo dono do cinturão dos meio-pesados, o desafeto Daniel Cormier, no UFC em Nova York. O evento no Madison Square Garden já está agendado, mas a luta ainda não foi confirmada oficialmente.

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