Nocauteado pela segunda luta seguida no Ultimate Fighting Championship, Vitor Belfort atravessa momento ruim na carreira de 20 anos nas artes marciais mistas. Em postagem nas redes sociais, o Fenômeno desabafou sobre a fase e admitiu que precisa reacender a chama para voltou ao melhor nível dentro do octógono.
“Quem não conhecesse os seus erros não é digno de liderar a si mesmo, quanto mais as pessoas que o cercam. Reconheço que não sou perfeito, sou somente HUMANO, um SER HUMANO. O poeta já escreveu: o que o amor seja eterno enquanto dure Esse é um belíssimo trecho de um poema. Porém, eu o considero ingênuo. Com todo carinho e respeito ao poeta, peço permissão para reescrevê-lo da seguinte maneira: QUE O AMOR SEJA ETERNO ENQUANTO SEJA CULTIVADO. Confesso que preciso cultivar meu desejo pela competição dentro do octógono. Sei que tenho que zelar por aquela chama que sempre ardeu em mim. Tendo conhecimento pleno disso: " - DECIDI QUE CUSTE O QUE CUSTAR VOU REACENDER MAIS UMA VEZ ESSA CHAMA. Muito obrigado pelo carinho e apoio. Vou finalizar esse capítulo na minha vida, olhando no espelho e reconhecendo a mim mesmo” (sic), declarou, em postagem no Instagram.
Ex-campeão do UFC nos pesos pesado e meio-pesado, Vitor Belfort é um dos lutadores mais populares do Brasil no MMA. O carioca faturou o primeiro título na organização aos 19 anos, nos primórdios do UFC. Em 2004, ele faturou o cinturão dos meio-pesados ao bater Randy Couture. O ‘Fenômeno’ teve a chance de ser campeão dos médios em duas oportunidades, mas acabou batido por Anderson Silva e Chris Weidman.
Há uma semana, Belfort teve performance decepcionante e foi batido por Gegard Mousasi, no UFC em Manchester, e amargou o segundo revés seguido – antes, havia sido batido por Ronaldo Jacaré, em maio, também em apresentação ruim. O resultado fez Belfort cair para a nona posição do ranking dos médios. Em toda a carreira, o brasileiro soma 25 triunfos e 13 derrotas.