“Já sabia que isso aconteceria. Para mim, nunca deixei de ser campeão. Perdi aquela luta por causa de uma fatalidade”, afirmou Aldo, se referindo à dura derrota por nocaute logo aos 13seg, no UFC 104, que lhe custou o cinturão. O título foi para as mãos do grande rival, McGregor, que não se interessou em revanche e preferiu encarar o então campeão dos leves, Eddie Alvarez, batido pelo irlandês, o único a ter dois títulos em duas categorias de forma simultânea na organização.
“Sabia que venceria uma revanche, voltaria a ser campeão. Não tenho culpa de ele ser um cara tão frouxo, que nunca foi campeão. Não me vejo perdendo para ninguém dessa categoria ou de alguma outra”, acrescentou o brasileiro, campeão entre 2010 – quando veio para a organização transferido do extinto WEC – e 2015.
Aldo deverá enfrentar, na primeira defesa após reconquistar o cinturão, o vencedor do duelo entre Max Holloway e Anthony Pettis, que se enfrentarão no UFC 206, no dia 10 de dezembro, em Toronto, no Canadá. O manauara garantiu que não tem preferência por adversário, embora considere que o Showtime, ex-campeão dos leves, traria mais visibilidade ao confronto.
“Não vejo nenhum problema, vou estar preparado para quem vencer. Lógico que o Pettis tem mais nome, já foi campeão, seria uma luta maior. Mas se for o outro também não tem problema, vou vencer de qualquer jeito”, disse José Aldo, aproveitando também para dar uma ‘cutucada’ em Holloway, que criticou o brasileiro por ameaçar deixar o UFC ao não ter a revanche contra McGregor.