
Inocentada pela USADA em caso de possível violação das normas antidoping do UFC, Cris Cyborg desistiu do objetivo de enfrentar a desafeta Ronda Rousey. Apesar da campanha ao longo dos anos, a brasileira acredita que não há mais motivos para a realização da superluta após ‘Rowdy’ sofrer duas derrotas arrasadoras consecutivas – para Holly Holm, quando perdeu o cinturão do peso galo do UFC, e Amanda Nunes, no retorno ao octógono. Cyborg ainda apontou que a rival sempre a evitou e garantiu que o ‘massacre’ seria pior que o aplicado pela compatriota à ex-campeã.
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Cris Cyborg ainda considerou errada a decisão de Ronda Rousey voltar ao octógono já em uma disputa de cinturão. Após a perda do título para Holly Holm, na sétima defesa, ‘Rowdy’ se afastou do cage por um ano e tentou retomar o posto de campeã diante de Amanda Nunes, no fim de 2016, mas acabou nocauteada novamente, agora em apenas 48 segundos.
“Acredito que ela precisava fazer uma luta, vencer e pegar confiança antes de tentar recuperar o cinturão. É muito difícil lutar diretamente pelo título. Muitas pessoas lutam por anos até conseguir a chance, mas ela ficou só um ano fora. Se eu fosse empresária de alguém, eu não gostaria disso. Eu daria mais lutas a ela e a deixaria com confiança, porque a derrota contra Holly Holm destruiu o psicológico dela”, analisou.
Apesar da rivalidade, Cris Cyborg enalteceu o legado de Ronda Rousey para o MMA feminino e disse entender uma possível aposentadoria dela.
“Ela fez muitas coisas boas e abriu portas para as meninas no MMA. Até o meu treinador disse que poderia ajudar ela nos treinamentos, porque essa luta nunca vai acontecer. Isso não me deixa triste. Quando você perde, não significa o fim do mundo. Você pode continuar treinando para voltar melhor. Mas ela não precisa disso, pois ganhou muito dinheiro e pode fazer outras coisas pelo esporte fora do octógono”, concluiu a brasileira, que deve ser a primeira desafiante de Germaine de Randamie pelo cinturão do peso pena do UFC.