"Não se pode fazer ninguém lutar. Acho que foi 90% mental e 10% físico. Muitos lutadores têm momentos que não se sentem bem, e outros eventos em que estão totalmente doentes. Ela estava fisicamente capaz de lutar, e nunca vimos algo assim dela antes. Não há comparação e não há um padrão dela recusar-se a enfrentar alguém. Esse é o tipo de situação em que um campeão se recusa a enfrentar o outro, mesmo estando clinicamente apto a lutar', afirmou o dirigente, que no entanto não pensou em tirar o cinturão da brasileira.
Dana White disse que um novo duelo deverá ser marcado para o UFC 215, no dia 9 de setembro, em Edmonton, no Canadá, mas não como luta principal da noite, como seria em Las Vegas. "Esse é o plano, estamos trabalhando nisso. Mas esse título não será a luta principal de novo", reiterou.
Ao mesmo tempo, o mandatário informou que não pagará a bolsa para a brasileira, o que não ocorrerá com Valentina Shevchenko. A desafiante vai receber os US$ 70 mil de salário para o confronto no UFC 213, conforme o dirigente.
Amanda Nunes passou mal na sexta-feira, antes da pesagem, e foi levada a um hospital. Liberada, a campeã subiu à balança normalmente e confirmou a luta pelo cinturão. Na manhã de sábado, ela ligou para Dana informando que voltou a ter um problema e acabou medicada novamente. O presidente do UFC ressaltou, antes do evento, que a Leoa estava apta a defender o título, mas preferiu não enfrentar Valentina, alegando que não estava em boas condições, o que determinou o cancelamento do confronto.