
Garbrandt, que conquistara o cinturão diante de Dominick Cruz, em dezembro do ano passado, caiu logo na primeira tentativa de defesa. Dillashaw, por sua vez, perdera o título para o Dominator e o recuperou depois de três lutas. De novo campeão, TJ não se mostrou favorável a uma revanche imediata contra o No Love.
Garbrandt ainda não digeriu bem o primeiro revés na carreira. Ele considera que Dillashaw aproveitou bem a oportunidade para buscar o nocaute. “Ele venceu, bom para ele, mas vou voltar com sede de vingança e o cinturão vai ser meu. Eu treinei com TJ, sei que ele é competidor, tem habilidades. Não o respeito como pessoa, mas o respeito como lutador. Ele me pegou com um golpe. Eu gostaria de ter a revanche, mas isso depende do UFC. Os fãs gostariam de ver isso, eu sou o melhor do mundo nessa categoria”, enfatizou.
Dillashaw, no entanto, já avisou ao ex-campeão que, se depender dele, a revanche não virá de imediato. “Eu acabei de finalizá-lo no segundo round. Ele não merece revanche pelo cinturão, de imediato. Quando eu perdi o título, em uma decisão dividida bem apertada, eu merecia a revanche contra o Cruz imediatamente e não recebi, precisei de quase dois anos para ter a chance de disputar o cinturão de novo. Ele é muito novo no esporte e precisa se recuperar na categoria”, frisou o novo campeão dos galos.
A rivalidade entre TJ Dillashaw e Cody Garbrandt ficou acirrada quando eles foram treinadores do The Ultimate Fighter 25. O duelo entre os técnicos foi marcado para o UFC 213, mas teve que ser adiado por causa de lesão do então campeão e só ocorreu quatro meses depois, em Nova York. Eles treinaram juntos na Team Alpha Male, mas Dillashaw rompeu com a equipe e passou a ser visto como ‘inimigo’ por ex-companheiros de academia.