O presidente da Associação de Comissões de Boxe, Mike Mazzulli, informou que McGregor seria escalado para o UFC 219, no dia 30 de dezembro, em Las Vegas, para defender o cinturão peso leve contra o campeão interino, Tony Ferguson. Entretanto, com a confusão em Dublin, de acordo com o dirigente, o Notorious não poderá lutar no evento que fechará a temporada do Ultimate Fighting Championship.
“A conclusão é que ele (McGregor) não é profissional, é desrespeitoso, e isso não é aceitável aos meus olhos em qualquer situação. Não me importo se alguém tiver que sair de uma luta, não fazemos isso enquanto profissionais. O Sr. McGregor não é maior do que o MMA. Diretores do UFC me contatam cerca de duas horas depois do que ocorreu que aquilo é completamente inaceitável, e eles farão alguma coisa. Eles me informaram também que ele deveria estar no card de 30 de dezembro, e não estará com ele”, revelou Mke Mazzulli ao programa The MMA Hour.
McGregor foi às redes sociais se manifestar sobre o episódio em seu país natal. Pouco depois de escrever no Twitter, o irlandês apagou o post. “Nocauteado no chão por um minuto e o árbitro diz que ‘a luta não acabou, Conor’. Foi aí eu me perdi. F..todos vocês”, publicou o Notorious no microblog, para depois deletar a mensagem na sequência.
Depois de conquistar o cinturão peso leve ao nocautear Eddie Alvarez em Nova York, em novembro do ano passado, e se transformar no primeiro lutador do UFC a ser campeão em duas divisões distintas de forma simultânea, McGregor deu uma pausa no octógono para enfrentar Floyd Mayweather em badalada superluta de boxe, em agosto. Batido por nocaute técnico no décimo round, o Notorious ainda não tinha data para retornar ao cage, o que poderia ocorrer em dezembro, diante de Tony Ferguson.