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Anderson Silva aceita suspensão de um ano por doping e pode lutar em novembro

Spider teve punição abrandada por uso de suplemento contaminado

postado em 18/07/2018 18:29 / atualizado em 18/07/2018 21:47

AFP/Anthony Geathers
A Agência Antidoping dos Estados Unidos (USADA) anunciou nesta quarta-feira a punição de Anderson Silva pelo doping em que foi flagrado no fim de 2017. A entidade revelou que o lutador aceitou o gancho de um ano, contando a partir do momento de sua suspensão preventiva. Com isso, o brasileiro poderá voltar ao octógono do UFC a partir de 11 de novembro de 2018.

O Spider foi flagrado antes da luta contra Kelvin Gastelum, marcada para novembro de 2017, na estreia do UFC em Xangai, e acabou retirado do evento. Ele foi testado no dia 26 de outubro daquele ano, ainda fora do período de competição, e a amostra deu positivo para as substâncias metiltestosterona (esteroide anabólico) e hidroclorotiazida (diurético).

As duas substâncias estavam em um suplemento utilizado pelo atleta, atualmente com 43 anos, e são proibidas pela WADA, a Agência Mundial Antidoping. A defesa do brasileiro alegou que o produto estava contaminado e entregou uma amostra à USADA. A entidade afirma ter verificado que o laboratório que produziu o suplemento apresentou as mesmas substâncias em outros de seus produtos, o que abrandou a sanção de Anderson Silva.

Especulava-se que Anderson Silva poderia ter sofrido uma punição maior por ser reincidente no doping - fora flagrado pela primeira vez em 2015. No entanto, ele decidiu aceitar o gancho de um ano, datado a partir de 10 de novembro de 2017, data de sua suspensão. Assim, em novembro deste ano ele está livre para voltar aos ringues. Deverá, no entanto, permanecer disponível para a realização de mais testes antidoping no período.

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