
Em entrevista ao Superesportes, Amanda Ribas, de 25 anos, disse que se sentiu aliviada ao ter a estreia marcada pelo UFC. “Estou muito feliz em finalmente estrear no UFC. Depois desses dois anos esperando, estou muito empolgada e muito mais preparada”, declarou a mineira, que começou no jiu-jítsu em Varginha por influência do pai, Marcelo Ribas, líder da equipe Ribas Family.
Amanda, que mora na Flórida e é atleta da conceituada academia American Top Team (ATT), demonstrou respeito com a adversária, mas sem deixar a confiança de lado. “Creio que será uma boa luta para mim, já que a Emily vem de duas vitórias na organização. S quero vencer a melhor eu tenho que lutar com as melhores. Estou amando essa sensação de lutar de novo”, frisou.
Amanda Ribas assinou com o UFC em 2017, mas ficou impedida de estrear ao ser flagrada em exame antidoping surpresa e fora do período de competição, em junho do mesmo ano. Ela recebeu suspensão que terminaria em 7 de junho de 2019, mas a punição foi reduzida e ela já está liberada para estrear, o que ocorrerá no evento em Minneapolis. A Agência Antidoping dos EUA (USADA) considerou que a atleta, pega com a substância ostarine, foi vítima de suplemento contaminado, o que motivou a diminuição da pena aplicada.
Amanda Ribas teve uma passagem pela equipe de judô do Minas, em BH, antes de migrar para o MMA. Nas artes marciais mistas, a mineira tem cartel de seis vitórias e uma derrota como profissional. Antes de assinar com o UFC ela passou pelo Jungle Fight, ganhou duas lutas na organização brasileira e perdeu uma.
Amanda Ribas é mais uma mineira a tentar a sorte no principal evento de MMA. Ela se junta a Poliana Botelho, atleta nascida em Muriaé, na Zona da Mata, que compete na divisão peso mosca (até 58kg). Outra representante do estado é a belo-horizontina Norma Dumont, a Imortal, que fechou contrato no mês passado para lutar na categoria dos penas (até 66kg), mas ainda não teve a estreia marcada.