Jacaré liderou eventos do UFC nos EUA duas vezes e venceu ambas: bateu Gegard Mousasi por finalização, em Connecticut, e Derek Brunson (nocaute). No Brasil, ele terá a primeira oportunidade como protagonista, diante de um adversário perigoso e bem ranqueado - Blackhowicz ocupa o sexto lugar no top 15 da categoria - e espera uma vitória convincente para fechar bem a temporada brasileira.
“A expectativa é muito grande, assim como a responsabilidade. Eu fico muito feliz e agradecido pelo UFC ter me dado essa oportunidade. É um conjunto de coisas que eu gosto: oponente difícil e responsabilidade. É isso que me motiva”, destacou o capixaba, que na última vez que lutou no Brasil não teve bom resultado. Em maio do ano passado, no Rio de Janeiro, Jacaré foi batido por Kelvin Gastelum, em decisão dividida dos juízes.
O brasileiro se despediu do peso médio e vislumbra nova trajetória de sucesso, agora nos 93kg. “Meu médico já havia sugerido que eu subisse para a categoria de cima. Aí foi uma questão de conversar e tomar essa decisão junto da minha equipe e do meu empresário. Eu topei e logo surgiu a luta contra o Blachowicz", contou.
Especialista no jiu-jítsu, Jacaré já tem a estratégia pronta e sem novidade para encarar o polonês. Contra um lutador que gosta da trocação, nada melhor que a velha tática: derrubar e apostar no jiu-jítsu. “Ele é um oponente muito forte, tem uma mão da frente muito dura. Ele é um nocauteador nato, mas eu vou entrar para finalizá-lo”, programou.