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Um dos personagens da decisão, o técnico celeste Marcelo Mendez se tornou o treinador mais vitorioso da história da Superliga. Com quatro taças, o argentino ultrapassou o mineiro Cebola (Minas) e o paulista Marcos Pacheco (Florianópolis).
A longevidade do grupo foi um dos segredos do time celeste para garantir mais esta conquista. Wallace está em sua sétima temporada no clube, enquanto o levantador William, o ponteiro Filipe e o líbero Serginho estão há seis. O ponteiro cubano Leal jogou a quarta temporada; Isac a terceira; e Éder Carbonera a segunda.
A conquista do quarto título brasileiro de vôlei, pelo Cruzeiro, colocou dois de seus jogadores – o meio de rede Éder Carbonera e o líbero Serginho – no topo da lista dos recordistas de títulos nacionais, ao lado do ex-levantador Maurício, dono de sete troféus.
JOGO
O primeiro set dava indícios do quão equilibrada seria a final e as duas equipes começaram trocando pontos. O Cruzeiro chegou a ter três de vantagem rapidamente quando fez 13 a 10, mas logo o Campinas reagiu, diminuiu novamente e buscou o empate em 19 a 19. Embalado, o time paulista venceu os dois pontos seguintes, mas logo os mineiros voltaram a deixar tudo igual. Quando parecia que o set se alongaria, um contra-ataque campineiro terminou com uma pancada de Olteanu para fechar.
O segundo set teve o mesmo equilíbrio e ninguém conseguia desgarrar. Campinas ameaçou, o Cruzeiro se recuperou e virou, só para ver os paulistas voltarem à frente. Aí, o cubano Leal apareceu para igualar tudo novamente. Mas quando ele teve a chance de colocar os mineiros a um ponto da vitória na parcial, finalmente foi parado pelo bloqueio. Wallace garantiu o 24.º ponto cruzeirense e Eder encaixou lindo ace para fechar e deixar o duelo empatado.
A derrota desestabilizou o Campinas, que passou a errar demais no terceiro set. O Cruzeiro aproveitou e, pela primeira vez na partida, abriu quatro pontos. O time paulista não se encontrava em quadra e o adversário aproveitou para abrir, sem qualquer resistência, e fechar o set com extrema tranquilidade. Muito em função da grande atuação de Leal, que não encontrava dificuldade alguma para pontuar
Quando parecia que o Campinas estava entregue, o equilíbrio voltou a tomar conta no quarto set. E esta acabou sendo mesmo a parcial mais nivelada. Campinas chegou a ter o set point, mas Leal recolocou o Cruzeiro na frente. Os dois times, então foram trocando pontos até o erro de Lucas Lóh, que bateu para fora com 29 a 28 para o adversário e deu o triunfo no set e na partida aos mineiros.