Atlético
None

Dinheiro arrecadado nas negociações será todo investido no futebol, diz Kalil

postado em 15/03/2011 17:59 / atualizado em 15/03/2011 20:21

Bruno Cantini/ Atlético
Neste começo de temporada, o Atlético perdeu três importantes peças no elenco, porém arrecadou mais de R$ 16 milhões. O presidente Alexandre Kalil garante que todo o dinheiro das negociações será investido no futebol.

“Óbvio que penso em reposição. Não vendi jogador para abrir time de basquete. O que está lá é para vir para o futebol”, disse.

Na semana passada, o Atlético vendeu os 62,5% dos direitos que detinha sobre o atacante Diego Tardelli para o Anzhi Makhachkala, da Rússia, por cinco milhões de euros (aproximadamente R$ 11,5 milhões).

Uma semana antes, o clube já havia negociado o armador Diego Souza com o Vasco. O Galo vai receber 1,5 milhão de euros à vista (R$ 3,45 milhões) e 500 mil euros (R$ 1,15 milhão) parcelado.

Antes de Tardelli e Diego Souza, o Atlético já havia liberado o atacante Obina, que se transferiu para o Shandong Luneng, da China. Os direitos do jogador não pertenciam ao Galo. Apesar disso, o clube foi compensando financeiramente, com o valor, não revelado, referente à taxa de vitrine.

Alexandre Kalil explicou as três negociações: “Todo mundo aqui dentro está muito satisfeito. Quem não estava foi embora, diferentemente do Tardelli e do Obina. O Diego Souza, conversei com ele, e ele disse que não queria ficar e trouxe uma proposta. A vontade dele era sair. O Obina, quando contratei, a corneta cantou, pois ele era porcaria, era doido, e virou ídolo aqui. Era jogador do parceiro e foi vendido. No caso do Tardelli, o Atlético estabeleceu preço e disse para o clube acertar com o Tardelli. Eles acertaram, era um contrato espetacular, uma oportunidade. O Atlético compra e vende, e não tem esse negocio de micar, igual já micamos com outros jogadores.”

Como nada pôde fazer para segurar Obina no Galo, uma vez que o atacante pertencia a investidores, Kalil quer agora fazer contratos que garantam mais segurança ao clube, que passará a comprar parte dos direitos: “O parceiro está conosco, mas não no modelo do Obina e, sim, meio a meio.”

Tags: