Para Cuca, astral no Galo foi afetado a partir dos empates ante Cruzeiro e Ponte

A virada de turno não foi positiva para o Atlético no Campeonato Brasileiro, em termos psicológicos, segundo o técnico Cuca. Os empates contra Cruzeiro e Ponte Preta atrapalharam o ritmo positivo que o clube vivia.

O Galo empatou contra o seu rival no fechamento do turno por 2 a 2, ao tomar um gol de empate ilegal na parte final do jogo. Para Cuca, este resultado influenciou no desempenho do time na abertura do returno, contra a Ponte. Em casa, um novo 2 a 2. A partir de então, o astral não foi o mesmo.

Esta é a opinião de Cuca, que ele revela após ser questionado sobre a influência de fatores extracampo, como decisões da CBF, STJD e arbitragem, na caminhada alvinegra.

“Lógico que sente. Às vezes, a gente tem uma vontade de falar um monte de coisa, mas não pode, vira contra você, você passa a ser chorão. Então eu não falo mais nada. Senti na última partida do primeiro turno, onde tínhamos a vitória nas mãos e ela praticamente nos foi tirada, eu tive um peso enorme na quarta-feira, três dias depois, porque o astral não era o mesmo, em virtude daquele ocorrido. Se a vitória ocorre aquele dia, quarta-feira viria também, porque era o momento”, afirma o treinador.

A partir do jogo contra a Ponte Preta, o Galo venceu apenas três jogos de nove compromissos e viveu o famoso “setembro negro”. Mas, para Cuca, o aspecto psicológico não é desculpa e o Galo deve se recuperar.

“Tivemos uma queda a partir dali, em termos de resultados, mas não serve de desculpa para fazer um segundo turno ruim como está sendo. Mas ainda dá tempo de melhorar. Para isso, temos que ter o discernimento, por a mão na consciência e entender que temos que fazer o mesmo do primeiro turno para uma arrancada final”, define.

Neste domingo, o Atlético encara o Sport, em casa, às 16 horas.