“Ligou, atendi e falei com ele como homem, porque ele é um cara de bem, quer o bem dos jogadores. Falei para ele que tem que falar com meus empresários primeiro. Vamos deixar as coisas acontecerem. Se for o melhor para mim, vou conversar com a minha família, meus empresários para ver onde é melhor para mim. Quero jogar onde eu for feliz. O Cruzeiro é um clube muito grande, com uma torcida que cobra muito. Estou muito feliz no Cruzeiro”, disse Wallyson, em entrevista à Rádio 98 de Natal.
Em outro trecho, o jogador foi mais enfático ao descartar o Atlético: “Quero deixar bem claro que tenho um carinho muito grande pela torcida do Cruzeiro, foi o clube que me recebeu de braços abertos no momento mais complicado da minha vida, quando perdi meu pai. Depois que fui para o Cruzeiro, fiz uma história muito bonita, tenho o carinho dos torcedores cruzeirense. Com todo respeito à torcida do Galo, não jogaria lá não. Tenho carinho especial pelo Cruzeiro”, disse.
Ouça trecho da entrevista à Rádio 98 de Natal
A pressão da troca de lado é outro obstáculo para Wallyson. Ele chegou a discutir o assunto com Guilherme, que se destacou no Cruzeiro e hoje tenta conquistar a torcida do Atlético.
“Falei com Guilherme sexta-feira à tarde. Ele me disse que é muita pressão em cima dele porque ele jogou no Cruzeiro. Ele não mostrou o futebol que ele mostrou no Cruzeiro e as pessoas cobram muito. Isso é uma coisa chata, porque, às vezes, você não tem nem culpa na jogada e a torcida pega no seu pé porque você jogou no maior rival”, disse.
Wallyson tem os direitos federativos presos ao Deportivo Maldonado, do Uruguai. Recentemente, o atacante passou por cirurgia para retirada de uma placa no tornozelo esquerdo. Ele está em recuperação.