Alguns jogadores do Atlético ouviram vaias pela primeira vez desde a conquista da Libertadores. No empate por 2 a 2 com o Fluminense, no Independência, o principal alvo dos torcedores foi o lateral Richarlyson. Ele falhou no segundo gol dos cariocas. Porém, o técnico Cuca pediu paciência na avaliação dos atletas.
“Se a gente não tem todos à disposição, precisamos ter calma. Se o jogador perde a moral, é difícil recuperar. Não adianta fritar o jogador que for mal”, disse Cuca, se referindo ao lateral.
Ao explicar o revezamento entre Richarlyson e Junior César, o treinador citou a instabilidade do ex-titular em outras ocasiões. Os dois laterais têm sido testados, e até o zagueiro Emerson deve ganhar chance no setor, conforme indicação de Cuca.
“Essa mesma pergunta eu já respondi outras vezes quando o Júnior César não foi bem. Nós só tínhamos o Leonardo Silva e o Réver para tirar a bola de cabeça, e o Richarlyson ajuda nesse sentido. A responsabilidade é minha. Dentro do campo de jogo, a tolerância é maior com alguns jogadores. Ele (Richarlyson) tem que saber lidar com isso”, completou.
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Com muitos desfalques para formar o time, Cuca ainda lamentou a impossibilidade de contar com Leandro Donizete, que se recupera de lesão.
“É preciso ter paciência. O Donizete faz muita falta. Você não pode comparar o Donizete com o Luan e o Rosinei. Estamos usando as alternativas que a gente tem. Eu odeio perder, mais do que o torcedor. O empate teve gosto de derrota. O caminho está certo. Bem ou mal são sete jogos de invencibilidade”, finalizou.