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COLUNA DO JAECI

Wellington Nem na mira

Engana-se quem pensa que Kalil está na Europa acertando com Robinho. O atacante do Milan foi oferecido no ano passado e o Galo não quis. A bola da vez é Wellington Nem, do ucraniano Shakhtar Donetsk

postado em 06/06/2014 08:23 / atualizado em 06/06/2014 08:28

Jaeci Carvalho /Estado de Minas

Nem mesmo o presidente do Atlético, Alexandre Kalil, poderá entrar na Cidade do Galo enquanto o CT estiver ocupado pela Seleção Argentina. Isso consta no contrato do aluguel. Os hermanos vão pagar cerca de U$ 1,5 milhão (em torno de R$ 3 milhões). Um amigo pediu ao mandatário alvinegro que pudesse levar o filho para uma foto com Messi, mas Kalil foi categórico ao dizer que nem ele terá acesso ao local. O preço cobrado pelo clube é o maior entre os que alugaram CTs a seleções da Copa do Mundo.

WELLINGTON NEM NA MIRA
Engana-se quem pensa que Kalil está na Europa acertando com Robinho. O atacante do Milan foi oferecido no ano passado e o Galo não quis. A bola da vez é Wellington Nem, do ucraniano Shakhtar Donetsk, onde também joga Bernard. O problema é a concorrência do Fluminense – leia-se Celso Barros (Unimed) –, que não medirá esforços para repatriar seu ex-jogador. O Atlético já fez sua proposta e não vai um centavo além. Resta saber se o atleta vai querer atuar ao lado de R10 e Tardelli ou com Conca, uma vez que Fred deverá deixar as Laranjeiras depois da Copa. Kalil foi à Suíça buscar o dinheiro a que seu clube tem direito pela negociação do atacante Kléber com o Marítimo. Depois, vai passear pelo Velho Mundo, enquanto o time estará na China. A delegação será comandada na excursão pelo vice Rodolfo Gropen.

QUEM É VIVO...
Quata-feira, na inauguração da nova sede da CBF, que terá seu nome, o presidente da CBF, José Maria Marin, disse que a casa ficou à altura das grandes entidades do mundo, com assinatura de um arquiteto espanhol. O que era um conjunto de três prédios se transformou num só, com belo anfiteatro e museu do futebol de causar inveja até ao do Barcelona. Encerrando seu discurso, o dirigente afirmou: “É muito bom receber homenagens em vida, pois, quando governador de São Paulo, batizei ruas, viadutos, prédios, sempre homenageando pessoas ilustres que haviam morrido. Ter o privilégio de inaugurar algo que leva o nosso nome é motivo de honra e orgulho”.

FIM DE NOVELA DEPOIS DA COPA
O Atlético conseguiu liberar em outubro cerca de R$ 16 milhões da venda de Bernard ao Shakhtar. Outros R$ 35 milhões estão retidos pela Receita Federal. A Lei 9703, de 1988, diz que todo valor depositado em juízo vai para a conta do Tesouro Nacional. Mas, como o Galo recorreu, a quantia voltou para o depósito em juízo. Enquanto isso, o clube providenciou toda a documentação pedida pela Advocacia Geral da União, a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e o Ministério da Fazenda. O Atlético pode receber a verba dando em garantia, por exemplo, o Diamond Mall, porém, o que o governo quer mesmo é uma garantia dos direitos a que o clube tem na Globo, pelas cotas de TV. Os advogados alvinegros, otimistas, acreditam que logo depois da Copa os milhões entrarão finalmente nos cofres de Lourdes.

ÚLTIMA CHANCE
O goleiro Júlio César, contestado por boa parte da torcida, que prefere Victor, pediu ao capitão Thiago Silva que a Seleção se una em torno do hexa, pois sonha fechar a carreira com chave de diamante, apagando as falhas que ajudaram a eliminar o Brasil da Copa da África do Sul’2010, pela Holanda. Ele sabe que é a última chance de dar a volta por cima. Quando o bancou como titular, mesmo quando não atuava pelo Queens Park Rangers, Felipão ligou para o jogador e disse que contava com ele para ajudá-lo a conquistar a taça. Em resposta, ouviu que era tudo com que sonhava e que não iria decepcionar o treinador. Júlio César, no Toronto, ganha o mesmo que na Inglaterra. Ele esteve pertinho do Grêmio, mas pediu R$ 1 milhão por mês e afugentou os gaúchos. Há quem garanta que depois do Mundial o goleiro regressará ao clube que o revelou, o Flamengo. Tudo, porém, dependerá das atuações na Copa e do que o Brasil conseguir.