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Maluf explica Patric na reserva do Atlético e avisa: "Se não renovar o contrato, não joga"

Lateral-direito treinou entre os reservas na tarde desta sexta-feira, no Atlético

postado em 03/07/2015 18:04 / atualizado em 03/07/2015 18:25

Bruno Cantini/Divulgação Atlético
O diretor de futebol do Atlético, Eduardo Maluf, explicou em entrevista coletiva, nesta sexta-feira, a situação do lateral-direito Patric, que treinou entre os reservas na atividade coletiva desta tarde. Mais cedo, o técnico Levir Culpi revelou que o jogador estava negociado e que não atuaria mais com a camisa alvinegra. Segundo o dirigente, no entanto, o problema do lateral-direito é com a renovação de contrato.

“O Patric é um jogador que faltam seis meses para o contrato acabar e a lei permite o pré-contrato com outra equipe. A gente vem se arrastando na negociação com o pai e empresário do jogador para ampliar o vínculo há mais de seis meses. Entendemos que não vamos esperar mais. Eu gosto de falar da atualidade, ele ainda não renovou o contrato e não vai ser utilizado”, disse Maluf, que explicou a ‘manobra’.

“É uma norma do Atlético. Aconteceu com o Dátolo, quando fomos renovar. A lei permite que o jogador assine pré-contrato com outro clube. Estamos tentando renovar com ele desde janeiro. Esta semana falei com o procurador, com o pai dele e o prazo final se encerrou. Se o jogador não renovar, a gente não deixa ele continuar ele jogando”, finalizou.

Com vínculo até dezembro, Patric pode assinar pré-contrato com outro clube e se transferir, de graça, no início de 2016. Neste ano, o lateral-direito é líder de assistência do Campeonato Brasileiro e titular absoluto desde que Marcos Rocha se lesionou, em maio. Em 2011, o Atlético pagou cerca de R$ 2,2 milhões ao Benfica pelos direitos do lateral.

Levir concorda com decisão

A situação de Patric foi exposta por Levir Culpi durante sua entrevista coletiva nesta sexta-feira. O treinador explicou o motivo da ausência do lateral-direito no time titular do treino coletivo e elogiou a decisão da diretoria do Atlético de afastar o jogador.

“É compreensível. O atleta pode assinar pré-contrato até seis meses antes do término, o que deixa lacuna perigosa. O jogador sai do foco, perde a concentração ou não se concentra como deveria. Sou a favor de fazer com que ele não jogue. O Patric está negociado praticamente, embora seja profissional ótimo. Faz um contrato na Arábia, por exemplo, mas continuamos jogamos aqui e uma contusão rompe o contrato praticamente. Eu acho bom senso ele não participar dos jogos. Ele está praticamente fora do clube”, finalizou.

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