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COPA DO BRASIL

Independentemente do campeão, técnicos gaúchos garantem supremacia na Copa do Brasil

Diogo Giacomini ou Renato Gaúcho darão décimo 10º título entre treinadores ao RS

postado em 07/12/2016 10:00 / atualizado em 07/12/2016 09:56

Lucas Uebel/Grêmio - Bruno Cantini/Atlético

Independentemente do campeão da Copa do Brasil hoje, os técnicos do Rio Grande do Sul vão aumentar sua hegemonia, comemorando o 10º troféu em 28 edições da competição nacional. Isso porque Grêmio e Atlético terão no banco da Arena Grêmio hoje dois gaúchos: Renato Portaluppi, nascido em Guaporé, Nordeste do estado, e Diogo Giacomini, de Santa Maria, na Região Central. Além dos dois, o porto-alegrense Roger Machado (ex-Grêmio) estará de olho na decisão, uma vez que forjou o grupo gremista que disputa a taça e assumirá o Galo a partir de 1º de janeiro.

Enquanto Renato Gaúcho tem a vantagem de perder por até um gol de diferença para conquistar seu terceiro troféu – é o único da história a ser campeão como jogador e como técnico –, Giacomini terá a dura missão de tirar a desvantagem de dois gols em seu trabalho mais importante como treinador de um time profissional. Ele assumiu o alvinegro há 14 dias, no lugar do demitido Marcelo Oliveira, esquentando lugar para Roger, que já foi contratado, mas só dirigirá a equipe na próxima temporada. Mas Giacomini já admitiu que trocou informações com Roger, de quem será auxiliar no ano que vem.

Na história da Copa do Brasil, seis técnicos gaúchos ergueram o troféu, sendo que Luiz Felipe Scolari é o maior vencedor, com quatro taças, por Criciúma (1991), Grêmio (1994) e Palmeiras (1998 e 2012). Os outros campeões foram Cláudio Duarte (1989), Valmir Louruz (1999), Tite (2001), Renato Gaúcho (2007) e Mano Menezes (2009).

Dos quatro títulos do Grêmio, três foram sob comando de gaúchos: Cláudio Duarte, Felipão e Tite. A única exceção foi em 1997, quando o carioca Evaristo de Macedo levou o time à conquista.

MINEIROS
Se o Atlético conseguir tirar a desvantagem e sagrar-se bicampeão, Marcelo Oliveira se tornará o primeiro treinador mineiro a fazer parte de duas campanhas de título. Campeão com o Palmeiras, no ano passado, depois de bater na trave com Coritiba (2011 e 2012) e Cruzeiro (2014), Marcelo ajudou o Galo a passar por Ponte Preta e Internacional e foi demitido no dia seguinte à derrota para o Grêmio, por 3 a 1, no Mineirão, no jogo de ida.

Em 28 edições, Minas Gerais teve quatro técnicos campeões. Também levantaram a taça Eduardo Amorim (Corinthians’1995), Marco Aurélio (Cruzeiro’2000) e Ney Franco (Flamengo’2006). Os clubes mineiros também foram campeões sob o comando do paranaense Levir Culpi – Cruzeiro (1996) e Atlético (2014) – e dos fluminenses Pinheiro (Cruzeiro’1993) e Vanderlei Luxemburgo (Cruzeiro’2003).

No rol dos campeões

Os vencedores que saíram do Rio Grande do Sul (9 títulos)
Cláudio Duarte (Grêmio’1989), Luiz Felipe Scolari (Criciúma’1991, Grêmio’1994 e Palmeiras’1998 ‘2012), Valmir Louruz (Juventude’1999), Tite (Grêmio’2001), Renato Gaúcho (Fluminense’2007), Mano Menezes (Corinthians’2009)

Ganhadores nascidos em outros estados

Rio de Janeiro (8 títulos)
Jair Pereira (Flamengo’1990), Antônio Lopes (Internacional’1992), Pinheiro (Cruzeiro’1993), Evaristo de Macedo (Grêmio’1997), Carlos Alberto Parreira (Corinthians’2002), Vanderlei Luxemburgo (Cruzeiro’2003), Ricardo Gomes (Vasco’2011), Jayme de Almeida (Flamengo’2013)

Minas Gerais (4 títulos)

Eduardo Amorim (Corinthians’1995), Marco Aurélio (Cruzeiro’2000), Ney Franco (Flamengo’2006), Marcelo Oliveira (Palmeiras’2015)

São Paulo (3 títulos)

Vágner Mancini (Paulista’2005), Nelsinho Baptista (Sport’2008), Dorival Júnior (Santos’2010)

Paraná (2 títulos)
Levir Culpi (Cruzeiro’1996 e Atlético’2014)

Bahia (1 título)
Péricles Chamusca (Santo André’2004)

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