
O ex-presidente do Atlético e atual chefe do Executivo da capital mineira vetou o projeto em 24 de fevereiro e, em recente entrevista ao jornal El País, o prefeito de Belo Horizonte justificou o veto. "No mundo inteiro, futebol não é coisa para pobre. Doa a quem doer. Ingresso é caro em todo lugar. Torcida dividida e entrada a preço de banana estragada só existem no Brasil. O Atlético coloca ingresso a R$20 e não lota o estádio. Futebol não é publico, não é forma de ajuda social”, declarou o ex-cartola.
Em outras oportunidades, Alexandre Kalil também defendeu ingressos com preços inflacionados, como no programa "Fox Sports Rádio", do canal por assinatura Fox Sports, em 15 de dezembro de 2014, quando também afirmou que "esporte era coisa de rico". No entanto, a gestão de Kalil no Atlético ficou marcada pela popularização: entre 2009 e 2011, por exemplo, era possível encontrar ingressos a R$2 e R$5. Questionado, o ex-presidente do Galo resumiu. “Isso foi em outra época”, rebateu Kalil.