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Nepomuceno descarta busca por diretor de futebol no Galo e garante André Figueiredo

Presidente do Atlético concedeu entrevista e demonstrou confiança no dirigente

postado em 28/07/2017 13:00 / atualizado em 28/07/2017 13:17

Bruno Cantini / Atlético

Depois de especulações iniciadas sobre um novo nome para dirigir o futebol do Atlético, o presidente Daniel Nepomuceno foi enfático: “O Atlético tem essa pessoa, ela se chama André Figueiredo”. A garantia do mandatário foi dada nesta sexta-feira, em entrevista coletiva na Cidade do Galo. Ele afirmou que tem confiança no dirigente e que não busca outra pessoa para ocupar o cargo.

“O Atlético tem essa pessoa, ela se chama André Figueiredo. É a pessoa que eu confio. Está no clube há muito tempo. E o Lucas (Ottoni) faz a parte administrativa. O Maluf fazia duas funções, também administrativa. São pessoas que eu confio. O Atlético tem pessoas que cobram, que estão aqui o dia inteiro. Não estou buscando um diretor de futebol. Todo dia recebo de agentes de diretor um novo nome. O André está aqui há um mês. Brinquei com ele que não o coloquei como diretor para ele ter mais metas”, disse Daniel.

No dia 16 de junho, Nepomuceno anunciou André Figueiredo, diretor de futebol das categorias de base do clube, como superintendente de futebol do Atlético, para trabalhar ao lado de uma comissão chefiada pelo próprio presidente. As críticas surgiram, os questionamentos cresceram e as especulações apareceram. Daniel afirmou que a responsabilidade de tirar o time da situação ruim é dele, de André Figueiredo, do técnico Rogério Micale e dos jogadores.

“Existe uma implicância, um questionamento, de uma pessoa do clube, que tem várias taças na base, que tem confiança de todos. A responsabilidade é nossa, minha, do André, do Micale, dos jogadores. Não adianta trazer outra pessoa para colocar a responsabilidade. Temos que sair dessas situações”, completou.

A função de um diretor de futebol passa longe de ser apenas a de um negociador, tanto para chegada quanto para saída de jogadores. Para gerir um grupo, principalmente como o do Atlético, cheio de atletas experientes, é necessário saber utilizar o diálogo, resolver questões internas, evitar crises. Eduardo Maluf, ex-diretor do clube, fazia com maestria. Mas Nepomuceno não busca em André Figueiredo a característica de seu antecessor.

“O Maluf não está mais aqui entre a gente. Não posso buscar a característica do Maluf no André. Ele está substituindo, vai conversar de maneira diferente, mas vai trazer a solução. Não é o pior momento dos últimos anos, é o de maior cobrança. Quando se abre essa distância no Brasileiro, a gente foca muito no mata-mata. Foi assim que buscamos os títulos. Disputamos os títulos nos últimos anos. Não vou colocar no passado a responsabilidade do presidente. Não tem como trazer o Maluf de volta. Tem pessoas que eu confio, isso que é importante”.

Falta de comando?


Daniel Nepomuceno negou que o elenco atleticano esteja abandonado, sem comando. O presidente do Atlético afirmou que existem cobranças no clube e espera, ao lado de Micale e André Figueiredo, ajudar o Atlético a reverter a situação complicada em que se encontra o mais rápido possível.

“Temos que focar nos dois campeonatos. Tem muita pressão. Saímos de maneira precoce da Copa do Brasil. Isso machuca. O time teria mais condições de fazer partidas mais tranquilas. Não vejo a necessidade de mudança em tudo. Não vejo que falta comando. Tem cobrança sim. Meu papel é, junto com Micale e André, assumir a responsabilidade para ter a mudança mais rápido”, concluiu.

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