Ponte Preta
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MERCADO DA BOLA

Apresentado, Renato Cajá jura amor à Ponte Preta e minimiza rótulo de 'mercenário'

Meia de 32 anos assinou contrato até dezembro desta temporada

postado em 30/03/2017 15:20 / atualizado em 30/03/2017 15:30

Divulgação / Ponte Preta

Anunciado pela Ponte Preta nesta quarta-feira, Renato Cajá falou sobre assuntos polêmicos em sua coletiva de apresentação, realizada nesta quinta. O meia de 32 anos minimizou o rótulo de mercenário, recebido quando deixou o Alvinegro rumo ao futebol árabe em duas oportunidades (2009 e 2015), e disse amar a equipe de Campinas.

De volta em sua quarta passagem pela Macaca, Cajá apontou que suas saídas do clube acabaram sendo piores para ele. Duas vezes, ele brilhava no time paulista e decidiu aceitar as transferências para o Al-Ititihad, da Arábia Saudita, em 2009, e para o Sharjah FC, dos Emirados Árabes Unidos, em 2015.

"Eu sou profissional e as coisas acontecem para eu sair, mas algumas situações não são passadas. A Ponte Preta até ganhou mais que eu com as saídas, mas são coisas que são tratadas internamente. E a torcida me chama de mercenário. O importante é que toda vez que passei aqui, honrei a camisa da Ponte, e a Ponte também me honrou. É o lugar que eu amo, me sinto à vontade também em Campinas. E eu preciso disso, de um ambiente legal, para fazer um grande trabalho. Com certeza faremos um grande ano para eu ficar até o fim do ano, em que sabe estender depois", declarou o jogador, que tem contrato válido até dezembro de 2017.

 

Querendo acabar com a fama de deixar a Ponte na mão, o veterano explicou a boa relação com todos os funcionários do clube. Ele mostrou força de vontade e não descartou as chances de conquistar o Campeonato Paulista. A Macaca se classificou para as quartas de final da competição e tem o Santos pela frente.

"É legal essa relação que tenho com todos aqui. Espero manter esse momento desta vez, até melhor. Pelo que eu estou vendo, a gente tem condição de ganhar esse título. Vou até falar baixinho, mas está propício. Quem sabe eu não tenha vindo para levantar essa taça?", destacou. "Como estou vendo, os grandes não estão aquela coisa toda, podemos chegar e ser a surpresa. Se o Ituano foi campeão anos atrás, a Ponte também pode. É ir para cima", completou.

Aos 32 anos, outro tema que Cajá teve que tratar nesta manhã foi o condicionamento físico. Admitindo que não tem mais pique para correr como um garoto, ele disse que teria que se reinventar e prometeu ser decisivo.

"Às vezes não tenho a mesma força de anos atrás, mas quero ser diferente. Não vou correr como menino, mas posso dar o último passe, um chute. Não adianta correr muito e não fazer nada. Quero fazer a diferença dentro de campo, colocar os companheiros na cara. Por que não ser campeão desse campeonato? Como estou vendo, os grandes não estão aquela coisa toda, podemos chegar e ser a surpresa. Se o Ituano foi campeão anos atrás, a Ponte também pode. É ir para cima".

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