“Eu coloquei o ponto de vista sobre ambiente e algumas coisas, e ele me disse que ficou inseguro mesmo, que estava com uma certa insegurança sobre isso. Foi isso que aconteceu. Nenhum atrito. Até porque ninguém se atrita comigo no Atlético, porque eu sou o único que manda no Atlético. Se atritar, é demitido”, disse o presidente alvinegro.
A partir de então, a confiança teria ficado abalada: “Realmente, é uma questão de confiança, que, segundo ele, foi estremecida nessa reunião”, disse Kalil, que fez questão de ressaltar que o relacionamento com Dorival sempre foi e continua muito bom: “Quero dizer que o Dorival é mais um amigo que deixo no futebol, e ele disse o mesmo para mim. Mas houve um problema de não entrosamento mais entre a presidência, a diretoria e o Dorival. Mas é um caso super normal. Como sempre faço, ele demorou muito mais a cair, como dizem no futebol, do que todos esperavam. Ele fez um ano praticamente. Mas futebol é resultado. Não é resultado de um, dois ou três jogos como todos ou a maioria da imprensa considera. É o resultado completo. Eu, como presidente do Atlético, vi que era o momento. Vocês sabem que não sou de pressão, sou do meu momento.”
Ao escolher um substituto para Dorival Júnior, Alexandre Kalil buscou um ‘especialista’ em Atlético: “Eu quero colocar uma coisa interessante que ninguém pensou. Só existe um cara que conhece o Atlético melhor que o Dorival, é o Cuca. Ele estudou o Atlético. Essa é uma coisa que pesou muito, além dos números do Cuca no ano passado, este ano”, disse. Cuca foi treinador do arquirrival atleticano, o Cruzeiro, entre junho do ano passado e junho deste ano.