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Pressão? Jogadores do Atlético falam o que acham dos protestos de torcedores

Cazares e Galdezani comentaram momento de cobrança vivido pelo clube

postado em 25/10/2018 18:11

Tulio Santos/EM

Nas últimas semanas, duas manifestações de torcedores em frente à sede do Atlético em Lourdes, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, agitaram os bastidores do clube. Os principais alvos foram o presidente Sérgio Sette Câmara e o diretor de futebol Alexandre Gallo. As críticas, entretanto, também foram direcionados a jogadores, que comentaram a situação nesta quinta-feira.



Cazares, que foi cobrado pelos atleticanos no protesto dessa terça-feira, demonstrou aceitar as críticas. Para o meia equatoriano, a pressão dos torcedores faz parte do dia a dia da vida de jogador de futebol.

“É normal. Em qualquer time isso vai acontecer. Já vi isso no Flamengo, no Corinthians. Quando o time não ganha, a torcida... Isso é bom, porque eles querem ganhar. Demonstra que eles têm interesse. Aqui dentro gente também tem essa mentalidade, também queremos ganhar. Eles querem dar uma força maior para a gente. A gente vai reverter tudo isso, essa sequência que a gente não vem ganhando. Vamos tentar fazer o melhor contra o Ceará para trazer os três pontos”, disse.

O meio-campista Matheus Galdezani também analisou o momento vivido pela equipe alvinegra, que venceu apenas uma das últimas seis partidas no Campeonato Brasileiro. Para ele, as cobranças só diminuirão quando os objetivos forem cumpridos.

“Os jogadores estão todos tranquilos, estão empenhados a trabalhar para conquistar as vitórias que estamos precisando. O protesto dos torcedores faz parte. Eles estão no direito deles. Fazer o quê? Eu não posso ir lá fora e brigar com eles. Eles estão no direito deles de fazer o que eles quiserem. Acho que nosso time tem que se manter focado no trabalho, se manter focado no campeonato até o final do ano e colocar o time na Libertadores”, comentou.

Os protestos de torcedores do Atlético devem continuar já neste sábado pela manhã. Principal organizada do clube, a Galoucura convocou uma manifestação em frente à Cidade do Galo.

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