Desde que o treinador assumiu o time, em outubro de 2018, Cazares disputou 15 jogos, marcando seis gols e contribuindo com sete assistências. Ainda assim, Levir espera um pouco mais do meia, mas demonstrando outra característica.
“Não penso em tirar o jogador mais criativo do time. Agora, o jogador que tem a inteligência dele para jogar, tem que saber marcar um pouco melhor. Porque ele é inteligente, ele é craque. E o craque sabe o que fazer para marcar. Então ele pode dar um pouquinho mais na marcação”, frisou o comandante atleticano.
O treinador espera que Cazares contribua com o time, recompondo um pouco mais no meio-campo. “Temos um volante e meio, com o Adilson e o Elias. O Adilson é um pegador, é ótimo. E o Elias que é mais caracterizado pelo ataque que pela defesa. E o Cazares. Aí eu pergunto, quem marca? Quem vai marcar no Atlético? Estamos discutindo isso diariamente. Pode melhorar o que já é bom”, ponderou Levir.
Cazares participou diretamente de 13 gols - média de 0,86 por partida. O atacante Ricardo Oliveira, com 11 gols e uma assistência na ‘era Levir’, se aproxima da marca do companheiro. Além disso, ele vem se destacando no número de finalizações (48, com 19 certas e 29 erradas) e o de passes para finalização de companheiros (38, excluindo-se as sete assistências).
Neste domingo, Cazares deve ser um dos poupados pelo técnico Levir Culpi. O Atlético enfrenta o Villa Nova, às 17h, no Independência, pelo Campeonato Mineiro, e o comandante deve mandar a campo uma equipe reserva. O equatoriano só deve voltar ao time na quarta-feira, quando o Galo recebe o Defensor, também no Horto, no jogo de volta da terceira fase da Copa Libertadores.