
“A lesão pode acontecer de duas maneiras: a mais comum é uma lesão muscular por um mecanismo indireto, o que se vê no dia a dia. O jogador faz um movimento de alongamento do músculo, associado a uma contração, e ele acaba sentido aquela ‘famosa’ fisgada. Isso é uma lesão muscular típica”, explica o médico do Alvinegro, Rodrigo Lasmar, que aproveita para diferenciar a situação de Bernard.
“O outro tipo de lesão muscular pode ser causada por um trauma direto, uma pancada. No caso do Bernard foi uma disputa de bola com o Werley e ele sofreu um traumatismo direto, o músculo acaba rompendo algumas fibras por um trauma direto. É um mecanismo menos comum, mas também pode acontecer. Isso foi o que aconteceu no caso do Bernard. Ele está em tratamento para que esse músculo possa se recuperar. Portanto, é uma lesão mais atípica. Ela não responde igual a um estiramento habitual como nós esperamos. Tudo depende de diminuir esse edema para que ele possa começar o trabalho de fortalecimento muscular, para depois voltar ao campo”, afirmou.
O responsável pelo departamento médico não crê que o atleta possa atuar neste fim de semana. “É difícil. Vamos ver como ele vai responder. Temos alguns dias. A lesão pode evoluir bem, mas depende da resposta que ele apresentar”, concluiu.
Caso Romário

Até a classificação do estiramento é diferente nas duas situações. "Lesão de grau um, dois ou três são causadas pelo mecanismo mais comum, de trauma indireto (Bernard). Como se trata de trauma direto, o tempo da recuperação depende apenas da reabilitação da musculatura”, finalizou Lasmar.