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LIBERTADORES

Espião do Galo define Newell's como "o time mais brasileiro dos argentinos"

Auxiliar do técnico Cuca foi a Rosário acompanhar jogos do rival na Libertadores

postado em 16/06/2013 16:49 / atualizado em 16/06/2013 17:08

Rodrigo Clemente/EM/D.A Press
O Atlético se cerca de cuidados para o confronto com o Newell’s Old Boy, dia 3 de julho, em Rosário, na Argentina, pela partida de ida da semifinal da Copa Libertadores. A comissão técnica vem levantando todas as informações sobre o adversário.

Cuquinha, auxiliar e irmão do técnico Cuca, esteve em Rosário, acompanhou de perto o Newell’s Old Boy e definiu:

“É um time muito rápido, uma característica totalmente ofensiva. Joga com três atacantes, um centroavante, o Scocco, que flutua de um lado para o outro. É o time mais brasileiro dos argentinos. Temos que trabalhar forte para não sermos surpreendidos.”

Cuquinha ressalta que o Atlético precisa superar o momento de instabilidade – venceu apenas um dos últimos oito jogos – para não se complicar:

“Eles vão dar muito trabalho. Se quisermos passar, temos que melhorar muito, trabalhar mais sério até do estamos trabalhando. Mas no final acho que vai dar tudo certo.”

O Newell’s Old Boy classificou-se em segundo lugar no Grupo 7 da Libertadores, com nove pontos ganhos. Foram três vitórias e três derrotas. Nas oitavas e nas quartas de final, o time teve confrontos caseiros. Superou o Vélez Sarsfield depois de perder o primeiro jogo em casa por 1 a 0 e vencer o segundo por 2 a 1. Para chegar à semifinal, teve de eliminar o Boca Juniors. Depois de dois empates sem gols, a vaga só foi alcançada nos pênaltis, após 26 cobranças.

Torcida e campo


Durante o período em que esteve em Rosário, Cuquinha viu a Argentina proibir a entrada de torcida visitante nas partidas dos campeonatos locais, por causa da morte de um torcedor do Lanús em confronto com a polícia no jogo contra o Estudiantes, em La Plata.

“A gente, quando esta lá, vive o dia-a-dia deles. Agora, eles excluíram a torcida visitante, acho que corretamente, porque, quando é um jogo fora, parece que a torcida vai mais que em casa.”

Porém, a decisão não vale para a Copa Libertadores, e muitos atleticanos prometem comparecer ao Colosso del Parque (Estádio Marcelo Bielsa) e apoiar o Galo no dia 3.

“É um caldeirão, uma torcida vibrante, um assiste ao jogo inteiro em pé. Se aquele estádio é aqui no Brasil, ia caber 20, 25 mil pessoas. Lá cabe 40 mil. Eles ficam em pé, um do lado do outro. Mas o campo é bom, dá para fazer um bom jogo”, destaca o auxiliar-técnico.