"A CBF não quer polemizar com a Comebol, a entidade a qual é filiada e tem as melhores relações, mas sim lutar por um pleito que entende ser legítimo. Por isso, vamos exigir o direito de o Atlético Mineiro disputar o segundo jogo da final na sua casa, o Estádio Independência. Essa é uma pretensão que consideramos justa e dela não nos afastaremos", afirma Marin em nota oficial da CBF.
Até o momento, o jogo está confirmado para o Mineirão. No entanto, o Galo quer jogar no Independência por conta do acordo comercial firmado com o administrador do estádio e do ganho técnico que tem.
O principal argumento para que o jogo seja no Independência é que o Defensores del Chaco também não tem capacidade para 40 mil espectadores, como o regulamento da Libertadores pede. O estádio do Olimpia já comportou, no passado, até 50 mil torcedores. Atualmente, por conta de adequação a exigências de segurança, vende 36 mil bilhetes.
"O Independência, repito, é a casa do Atlético e é no seu estádio que ele tem de disputar a final da Libertadores. Assim como o Olimpia vai jogar na sua casa, o Defensores del Chaco, que também não tem capacidade para 40 mil pessoas, o Atlético tem o direito de exercer o seu mando de campo", ressalta Marin.
“O local da partida ainda não está definido. Estamos questionando a Conmebol o motivo do primeiro jogo ser no Defensores del Chaco que não tem capacidade para 40 mil pessoas como prevê o regulamento. Por que lá pode e aqui não? Estamos trabalhando para definir essa situação”, disse o presidente do Atlético, Alexandre Kalil, à Folha de São Paulo.
Galo e Olimpia começam a decidir o torneio nesta quarta-feira. O jogo de volta será no dia 24 de julho.
Vale lembrar que Marin e Kali tem ótimo relacionamento. O presidente da CBF telefonou para o alvinegro após a disputa da semifinal para parabenizar o clube e desejar sorte na decisão.