Atlético volta a sofrer com bolas alçadas na área e lance preocupa Levir Culpi e jogadores

No empate por 2 a 2 diante do Figueirense, na Ressacaa, o Atlético voltou a sofrer com um problema que se transformou em tormento nos jogos anteriores: as bolas alçadas na área. Sejam em cruzamentos com bola rolando ou em cobrança de escanteio, o time vem demonstrando dificuldade e levando gols em lance desse tipo, que em algumas ocasiões resultaram na perda de pontos importantes no Campeonato Brasileiro.

Contra o Figueirense, o Atlético vencia por 2 a 1 até os 45min da etapa final, quando a equipe da casa empatou depois de cobrança de escanteio. Clayton pegou a sobra e mandou para as redes de Victor, impedindo o Galo de somar três pontos como visitante. Os jogadores deixaram o gramado lamentando muito o gol sofrido perto dos acréscimos.

Nas partidas anteriores, o Galo sofreu com lances desse tipo e foi vazado contra Palmeiras, Chapecoense e Sport, em bolas alçadas na área. Em casa ou fora, o time alvinegro desperdiçou a chance de somar pontos que poderiam levá-lo a um lugar entre os quatro melhores do Brasileiro.

Depois do empate contra o Figueirense, o técnico Levir Culpi e os jogadores comentaram mais um lance oriundo de bola cruzada para a área. “Mais uma vez, sofremos com a bola parada. Precisamos ter mais atenção para que isso não volte a acontecer”, alertou o volante Josué, que retornou ao time titular na Ressacada.

O lateral-direito Alex Dias, que sofreu o pênalti que resultou no gol de Diego Tardelli, o segundo do Galo, disse que fica a lição de que o time precisa estar ligado até o fim. “Fiquei feliz por ter sofrido o pênalti, mas infelizmente levamos o gol, que novamente saiu na bola parada. Isso tem sido uma dificuldade para todos os dias, mas temos que corrigir. O jogo estava no fim, estávamos em vantagem, mas deixamos espaço e infelizmente sofremos o gol”, avaliou.

Levir Culpi também comentou sobre o lance, que considera complicado de ser evitado. Mas, pelo menos contra o Figueirense, ele entende que o erro foi de toda o sistema defensivo, que não conseguiu tirar a bola da área. “Essa jogada na área é a mais difícil do jogo. A bola cai e ninguém sabe para onde vai. Não vi falha individual, talvez coletiva”, observou.