Apontado como candidato ao título da Copa Libertadores, o Atlético ainda não se encontrou em 2015, amargando duas derrotas na competição. Ao analisar o momento do time, o técnico Levir Culpi voltou a falar que trabalha por um “grupo fechado” no clube, algo que ainda não conseguiu este ano.
Segundo o treinador, essa sintonia é essencial para recolocar o Galo nos trilhos, repetindo o sucesso da temporada passada, principalmente na Copa do Brasil, conquistada pela equipe.
“Um grupo fechado é aquilo que vocês viram no ano passado, com um completo entendimento de comissão técnica, jogadores, torcida. É um grupo que está junto. Agora, nesse momento não temos isso. Há uma certa insegurança em certos jogadores. Não estamos dando uma sequência de jogos. É uma somatória e temos que colocar novamente o trem no trilho.”
São três derrotas seguidas na temporada, sendo duas pela Copa Libertadores (2 a 0 para o Colo Colo, no Chile, e 1 a 0 para o Atlas, no Independência). O Atlético ocupa a lanterna do Grupo 1 do torneio continental, em situação delicada, mas que ainda não deixa a missão impossível, segundo Levir Culpi.
“A projeção é vencer os jogos. Precisamos melhorar o conjunto, a condição tática, técnica e física. São vários fatores que têm que caminhar para um lado só. A tarefa é muito difícil, mas nunca impossível para o Atlético”, diz.
Para alcançar a volta por cima, o Galo, de acordo com Levir, precisa mudar o cenário do futebol apresentado na derrota para o Atlas, frustrando os torcedores em casa.
“O que me deixa triste é o resultado, a maneira como o time se coloca, a maneira como perde. Se perde jogando bem, vou para a casa tranquilo. Mas não foi assim.”
O próximo jogo do Atlético pela Libertadores será dia 18 de março contra o Santa Fe, em Bogotá, na Colômbia. Antes, o clube tem quatro compromissos pelo Campeonato Mineiro: Guarani (domingo que vem), Cruzeiro (8 de março), Caldense (12 de março) e URT (15 de março).