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Levir assume culpa, lamenta falta de 'espírito de Libertadores' e justifica alterações

Treinador tentou justificar o péssimo desempenho do Atlético contra o Atlas

postado em 16/04/2015 00:28 / atualizado em 16/04/2015 00:37

AFP PHOTO/Hector Guerrero
Foram 90 minutos de péssimo futebol para o Atlético, no México. A derrota por 1 a 0 para o Atlas não estava nos planos, pela Copa Libertadores, e foi difícil de ser explicada pelo técnico Levir Culpi, na sua entrevista coletiva.

O comandante alvinegro preferiu chamar a culpa para si, quando questionado sobre o motivo de o time ter caído de produção após duas importantes vitórias contra o Santa Fé.

“Tem uma explicação, mas ninguém entende. Acho que o principal responsável sou eu, porque não consegui criar o espírito no grupo para o jogo. Não sei exatamente onde errei, mas a responsabilidade é minha. O time não correspondeu. Houve alguma coisa que teve uma pane. Levando-se em consideração que o Atlas é bom e nosso grupo é o mais difícil, tanto que vai para a última rodada sem saber os classificados. Mas temos a oportunidade ainda e vamos nos agarrar nela”, comentou Levir, no estádio Jalisco, em Guadalajara.

As três derrotas no Grupo 1 tem uma semelhança, para Levir. Novamente, faltou o chamado “espírito de Libertadores”. Agora, a decisão fica para a última rodada, contra o Colo Colo, em casa. Uma vitória por dois gols de diferença é a necessidade primária.

“Sinceramente, sim (faltou 'espírito de Libertadores'). Quero incluir todos, inclusive a mim. Não jogamos da maneira necessária. (...) O resultado acabou sendo justo. O Atlas esteve mais perto de marcar que o Atlético. No Atlético, é sempre assim. Foi criada uma situação e estamos levando para o último jogo em casa, que seja da recuperação e da classificação. É apagar o que foi feito hoje e começar de novo amanhã”, analisou o treinador.

Substituições e condicionamento físico

As substituições realizadas contra o Atlas também foram assunto na entrevista coletiva de Levir Culpi. Apesar do futebol apático no primeiro tempo, ele não realizou alterações durante o intervalo. Já aos 15 minutos do segundo tempo, Leandro Donizete e Lucas Pratto foram sacados, enquanto outros titulares eram menos participativos em campo.

“O Donizete já tinha o cartão amarelo e eu queria tirar a base para jogar mais tecnicamente, como eles estavam jogando. Entraram sem o fixo na frente, com os pontas enfiados, buscando os passes. Nós criamos mas não fizemos, não tivemos competência. Não dá para lamentar, porque fizeram um jogo melhor que o nosso”, disse o técnico.

Em relação à sequência de jogos e à parte física dos atletas, Levir ponderou: “Faz parte do campeonato. Não tem nenhum jogador esgotado fisicamente. O que preocupa é a volta dos lesionados. A recidiva é perigosa”.

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