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Escalado para entrevista, Guilherme fala sobre incômoda reserva e interesse mexicano

Meia-atacante ainda é pouco utilizado após recuperação de lesão muscular

postado em 25/06/2015 16:00 / atualizado em 25/06/2015 16:17

Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press

Voltar ao time titular do Atlético tem sido tarefa árdua para Guilherme. Mas nesta quinta-feira, o meia-atacante foi escalado pelos jornalistas para conceder entrevista coletiva na Cidade do Galo. Em pauta estiveram as poucas chances recebidas nos últimos jogos e o interesse do Cruz Azul, do México, no seu futebol.

Sincero, mas sem gerar polêmica, Guilherme mostrou que está incomodado com a sua condição de suplente pouco utilizado. No Campeonato Brasileiro, ele participou apenas de dois jogos. O armador entrou no decorrer dos duelos ante Cruzeiro e Santos.

Sobre uma possível saída para o Cruz Azul, Guilherme não veria problemas em se transferir para o México. Contudo, o seu foco continua sendo recuperar espaço na Cidade do Galo.

Confira abaixo as principais declarações do atleta:


O que falta para ter mais oportunidades?

“Já tem uns 40 dias que estou treinando, a principio seriam 15. Alguns dias, treino em dois períodos, em outros eu treino até no domingo. Não sei motivo de não ter mais oportunidades. As oportunidades surgem e cabe a mim aproveitar”

“Nunca fui rebelde. Não vai ser agora. Respeito as decisões do Levir. Tenho cumprido o que ele me pede. Só depende dele. Tem a questão do cuidado, mas já está na hora de jogar um pouco”

Chateado?

“A chateação tem porque a gente sempre quer jogar. Mas o treinador tem muitos egos para administrar. Cada um pensa diferente. Meu respeito pelo treinador e companheiros sempre vai existir. Quem sabe nos próximos dias poderei jogar”

Interesse do Cruz Azul


“Recebo de forma bem normal. Tenho 26 anos e sou o que todos no futebol querem, um cara que arma, que é profissional, que conduz bem um time e que é campeão. Não teria nenhum problema em ir para o México, mesmo não tendo chegado nada para mim e com contrato com o Atlético até o final do ano. Pensamento continua aqui”

O que faria aceitar uma proposta para sair
?

“Acordo entre todos. Se fosse uma situação que chegasse confortável para mim e para o clube, não veria problema. Mas não recebi nada, minha cabeça continua focada. Nem fico inquieto por conta disso. Estou pensando no domingo em vencer e comemorar com a família em casa”

Poupado para evitar novas lesões

“Quando me machucava mais, diziam que eu estava em um spa no Atlético. Spa para mim é isso, é um luxo estar aqui, tem algumas dificuldades com salário, mas a gente recebe. É luxo vir treinar, estrutura ótima, companheiros ótimos, profissionais bons, treinador amigo. Para mim é spa mesmo. Mas quero jogar. Levir tem o time nas mãos, e estou 100% pronto para jogar”

Medo de machucar novamente

“Nada, a cada nova recuperação, fica para trás. A gente vai se apegando em Deus e no trabalho muito bem feito. Se eu tiver medo, tenho que parar de jogar. E se o treinador tiver medo, eu rescindo o contrato”

Histórico de lesões

“Já me incomodou mais esse negócio de histórico de lesões. Hoje não, sei o que faço diariamente para minimizar isso. Pego experiência em conhecer meu próprio corpo, às vezes, passamos certos limites. Hoje tenho maturidade para colocar o pé no freio. Então vai chegando a maturidade física e mental. Quem quiser, sabe do histórico das lesões, mas sabe que vai levar um potencial dentro de campo. Se vai acontecer novamente (machucar), só Deus sabe”

Poucas chances porque esquema exige que meias marquem mais

“Não é minha característica. Se depender disso, eu vou ficar no banco. Não tenho como marcar como o Donizete e o Josué, e eles nunca vão armar como eu armo. Consciência tática, eu sempre tive. Nesse esquema de hoje, talvez, seja difícil de atuar, mas não impossível, desde que acha essa consciência”

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