Patric soube aproveitar a oportunidade contra o Figueirense em Florianópolis. Envolvido na jogada que rendeu o gol da vitória do Atlético, o lateral, que havia entrado na direita, no lugar de Marcos Rocha, teve o mérito de ir à linha de fundo e tocar para Luan, que acionou Dátolo.
Na comparação do mapa de calor entre Rocha e Patric, segundo dados do Footstats, o mérito do reserva foi justamente ir a um setor pouco explorado pelo titular durante a partida. Marcos Rocha se limitou a tentar jogadas no limite da grande área. Os espaços nas costas do camisa 2 também foram explorados pelo Figueirense.
Questionado se Marcos Rocha poderia estar acomodado com a titularidade absoluta, o técnico Levir Culpi saiu em defesa do jogador, destacou o histórico dele com a camisa do Atlético e as consultas da Seleção Brasileira.
“O Marcos Rocha é um cara consciente e está próximo da Seleção Brasileira. Ele tem altos e baixos como todos. Poucos jogadores têm a qualificação técnica que ele tem. O Patric fisicamente é muito forte, com espírito agressivo. Ele entrou bem no jogo. Foi só isso que aconteceu”, resumiu Levir.
Marcos Rocha tem saldo positivo com a camisa do Galo e foi eleito o melhor da posição nos últimos três Brasileiros. Porém, desde que voltou de lesão este ano, o camisa 2 tem procurado recuperar a melhor fase. A ansiedade para uma possível transferência ao exterior é outro ponto que pode estar mexendo com a cabeça do lateral.