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Relembre frases polêmicas, curiosas e engraçadas de Levir Culpi na quarta passagem pelo Atlético

Última trajetória do treinador no clube foi marcada, além de títulos, por declarações bem-humoradas, sinceras e críticas a astros do time, como Ronaldinho e Diego Tardelli

postado em 26/11/2015 13:19 / atualizado em 26/11/2015 14:45

A quarta passagem de Levir Culpi pelo Atlético chegou ao fim nesta quinta-feira. Em pronunciamento emocionado na Cidade do Galo, o treinador anunciou a saída do clube, a duas rodadas para o encerramento do Campeonato Brasileiro. A ultima jornada do paranaense no Alvinegro, de abril de 2014 a novembro de 2015, ficou marcada, além dos títulos da Recopa, do Campeonato Mineiro e da Copa do Brasil, por declarações curiosas, irreverentes e polêmicas. Ele abusou das brincadeiras; chegou a criticar astros do time, como Diego Tardelli e Ronaldinho Gaúcho; e até teve atrito com ex-presidente Alexandre Kalil. Sempre sincero e espontâneo nas respostas, o técnico, sobretudo, chamou a atenção pelo bom humor. Abaixo, relembre algumas dessas frases de Levir nesse período.

Relembre declarações engraçadas e curiosas de Levir no Atlético

  • Levir Culpi, sobre boa atuação de Leandro Donizete, contra o Palmeiras, em agosto deste ano, pelo Brasileiro: 'Gostaria de fazer um elogio a um jogador nosso: Leandro Donizete. Não gosto do estilo dele de jogar. Acho ele meio grosso. Mas ele é um cara eficiente. É um volante que, em determinados esquemas, é ótimo, pela pegada que ele tem. Ele tem, ou não tinha, a qualidade para sair jogando. Mas ele fez de tudo: deu caneta, saiu jogando e participou do gol. É mais fácil fazer um jogador técnico marcar, que um caneleiro, assim como ele, jogar'
  • Elogios de Levir a Patric, também após o jogo contra o Palmeiras: 'Ele dominou uma bola ali, que já pode fazer um contrato novo. Ele nunca mais vai dominar a bola desse jeito. Nunca mais. É outro que não tem muita técnica, mas tem uma leitura de jogo legal. Tem vontade e intensidade. A diretoria está tentando resolver a situação dele. Ele é um cara do bem e se colocou à disposição para resolver isso. Foi muito legal. Eu conto com ele'
  • Bem-humorado, como de costume, Levir disse, antes de jogo em Curitiba, em outubro deste ano, que daria' boca livre' aos torcedores atleticanos em seu restaurante na cidade. 'O desconto para imprensa foi reduzido em 2%. Porque, da última vez, ninguém foi lá. Já o torcedor não paga, se aparecer com camisa do Atlético, não precisa pagar. Eu vou assumir isso, nem que perca meu emprego no casamento'. Depois, ele desconversou: 'Pelo bem do meu relacionamento, gostaria de esclarecer que foi uma brincadeira na Coletiva. O Akuzi não comportaria tamanha torcida do Galo'
  • Explicação 'inusitada' do treinador depois de goleada sobre o Flamengo, em setembro, no Horto: 'Houve uma grande pressão em cima do Atlético hoje, e sabe o que nós fizemos ontem? Nós fizemos uma pelada com churrasco, conversamos e brincamos. Quando o trabalho está certo, não há motivo para ficar apreensivo. Você não pode pressionar a ponto de perder o equilíbrio. É manter a tranquilidade'
  • Levir comenta sobre mistério na escalação de Thiago Ribeiro ou Carlos para jogo contra Santos, em junho: 'Não vou definir agora só por pirraça (risos). Não quero falar. Já que tem essa dúvida, deixa até a hora do jogo'
  • Após classificação à final da Copa do Brasil, no ano passado, com vitória sobre o Flamengo, Levir desabafou: 'Vou escrever livro novo que vai se chamar 'uma vida em seis meses'. Não é possível o que aconteceu. Começou com o Lanús, que conseguimos reverter na prorrogação. Vem Corinthians, Cruzeiro no Mineirão, o 3 a 2, aí vem o Flamengo, aí vem mais uma vez o Cruzeiro. Não sei o que vou fazer, eles cantavam a letra, vou deixar a vida me levar para onde ela quiser. Estou com esse sentimento. Não sei o que vou fazer. Estou nesse estado de embriaguez. Sei que estou feliz'
  • Antes da final do Campeonato Mineiro deste ano, contra a Caldense, Levir recordou derrota na decisão do Estadual quando comandava o Cruzeiro, em 2005: 'É claro que a gente lembra. Cachorro mordido por cobra tem medo de linguiça. De minha parte não vai haver descuido. Lembro que houve naquela época (2005 contra o Ipatinga). Foi culpa minha pelo excesso de confiança. Acho que estou mais bem preparado do que na última vez'
  • Levir cobrando melhor aproveitamento de Ronaldinho Gaúcho, grande astro do time até metade de 2014: 'Tirar o Ronaldinho para mim é como tirar qualquer jogador do elenco. Fiz uma palestra rápida com eles e falei que o jogador é número, quantos chutes, passes, gols, assistências. O melhor jogador está dentro da estatística. Quem acompanha o basquete americano, por exemplo, sabe que o melhor jogador deles é o que faz mais cesta, dá mais assistência. Então é isso: tem que ficar num número alto de aproveitamento. Se não, não fica no time. Não importa se é o Ronaldinho ou o menino do júnior: o jogador tem que ter um número considerável de números favoráveis para se manter no time, e isso serve para qualquer um'
  • Levir rebate questionamento de Diego Tardelli após eliminação na Libertadores de 2014: 'Acho que ele (Tardelli) está certo. Quem tem que substituir é o treinador. Ele tem que jogar. O jogador para mim é número. Eu já disse para eles. Se ele não tiver número, ele sai. Nenhum chute no gol, nenhuma assistência, e por isso ele saiu. Ele é recordista de números no Atlético, não é? Mas comigo ele não deu nenhum chute no gol ainda. Se ele repetir a insistência de antes, ele vai jogar. Dá para chamar de craque. O Tardelli tem muita qualidade técnica e ele precisa entender esse recado. Não só ele, mas todos. O goleiro e o zagueiro têm que interceptar, assim serão os melhores. Já se o atacante não chutar no gol, porque tem que ficar no campo. Tem que jogar na plenitude de sua capacidade'
  • Em agosto de 2014, Levir, de forma irônica, encerrou polêmica com o então presidente Alexandre Kalil, que havia dito que insatisfeitos têm portas abertas para deixar o Atlético. Tudo começou por Levir dizer que encontrou todos do clube com nariz em pé após título da Libertadores: 'O clima está insuportável, o roupeiro reclama do presidente, o presidente reclama com o diretor, o diretor com o técnico. Está uma briga danada, vamos ver se a gente vai conseguir solucionar isso. Claro que é brincadeira, é como nas nossas famílias, a gente fala coisas que a gente não gosta. Mas a gente se ama. Esse tipo de situação tem que resolver pessoalmente. Nunca vou tuitar para falar de alguém. Somos amigos e profissionais e temos que resolver entre nós'
  • A polêmica mais recente do treinador foi durante o auge da disputa entre Atlético e Corinthians pelo título do Campeonato Brasileiro. As críticas do treinador à arbitragem revoltou o time paulista. 'O Campeonato Brasileiro de 2015 já está manchado pela arbitragem. Não me lembro de ter havido, nos últimos tempos, tamanha comoção em torno de arbitragem. Realmente causa desconfiança. Situações repetidas. E isso tira um pouco o foco. Ficamos desconfiados, sim, porque vivemos num país desonesto, todos somos desonestos e deve ter havido alguma coisa. Mas temos lei e precisamos provar, como na máfia de 2005. Pegaram o cara e ele sumiu do mapa, pelo menos isso, mas acredito sim em tudo porque somos na essência um país desonesto'
  • Apesar da repercussão e das críticas, o treinador manteve o discurso de campeonato manchado, depois da derrota do Atlético contra o Corinthians, no Independência. 'Claro que sim! Aquilo que já aconteceu, ninguém vai apagar. Pelo contrário. Na rodada passada, nós tivemos sérios problemas de arbitragem e não foi o Atlético. Criou-se uma dificuldade maior para os árbitros com a mudança de regra, que para mim é ridícula. Isso gerou um problema muito grande na arbitragem como nunca nós tivemos. Os pontos que perdemos com a arbitragem não voltam mais, foram perdidos. Há quanto tempo não temos um campeonato com tantas reclamações de arbitragem? Se não tivessem tantos erros de arbitragem poderíamos correr mais perto do Corinthians'
  • Bruno Cantini/Atlético
    Levir Culpi, sobre boa atuação de Leandro Donizete, contra o Palmeiras, em agosto deste ano, pelo Brasileiro: 'Gostaria de fazer um elogio a um jogador nosso: Leandro Donizete. Não gosto do estilo dele de jogar. Acho ele meio grosso. Mas ele é um cara eficiente. É um volante que, em determinados esquemas, é ótimo, pela pegada que ele tem. Ele tem, ou não tinha, a qualidade para sair jogando. Mas ele fez de tudo: deu caneta, saiu jogando e participou do gol. É mais fácil fazer um jogador técnico marcar, que um caneleiro, assim como ele, jogar'
  • Rodrigo Clemente/EM/D.A Press
    Elogios de Levir a Patric, também após o jogo contra o Palmeiras: 'Ele dominou uma bola ali, que já pode fazer um contrato novo. Ele nunca mais vai dominar a bola desse jeito. Nunca mais. É outro que não tem muita técnica, mas tem uma leitura de jogo legal. Tem vontade e intensidade. A diretoria está tentando resolver a situação dele. Ele é um cara do bem e se colocou à disposição para resolver isso. Foi muito legal. Eu conto com ele'
  • Juarez Rodrigues/EM/D.A Press
    Bem-humorado, como de costume, Levir disse, antes de jogo em Curitiba, em outubro deste ano, que daria' boca livre' aos torcedores atleticanos em seu restaurante na cidade. 'O desconto para imprensa foi reduzido em 2%. Porque, da última vez, ninguém foi lá. Já o torcedor não paga, se aparecer com camisa do Atlético, não precisa pagar. Eu vou assumir isso, nem que perca meu emprego no casamento'. Depois, ele desconversou: 'Pelo bem do meu relacionamento, gostaria de esclarecer que foi uma brincadeira na Coletiva. O Akuzi não comportaria tamanha torcida do Galo'
  • Rodrigo Clemente/EM/D.A Press
    Explicação 'inusitada' do treinador depois de goleada sobre o Flamengo, em setembro, no Horto: 'Houve uma grande pressão em cima do Atlético hoje, e sabe o que nós fizemos ontem? Nós fizemos uma pelada com churrasco, conversamos e brincamos. Quando o trabalho está certo, não há motivo para ficar apreensivo. Você não pode pressionar a ponto de perder o equilíbrio. É manter a tranquilidade'
  • Bruno Cantini/Atlético
    Levir comenta sobre mistério na escalação de Thiago Ribeiro ou Carlos para jogo contra Santos, em junho: 'Não vou definir agora só por pirraça (risos). Não quero falar. Já que tem essa dúvida, deixa até a hora do jogo'
  • Bruno Cantini/Atlético
    Após classificação à final da Copa do Brasil, no ano passado, com vitória sobre o Flamengo, Levir desabafou: 'Vou escrever livro novo que vai se chamar 'uma vida em seis meses'. Não é possível o que aconteceu. Começou com o Lanús, que conseguimos reverter na prorrogação. Vem Corinthians, Cruzeiro no Mineirão, o 3 a 2, aí vem o Flamengo, aí vem mais uma vez o Cruzeiro. Não sei o que vou fazer, eles cantavam a letra, vou deixar a vida me levar para onde ela quiser. Estou com esse sentimento. Não sei o que vou fazer. Estou nesse estado de embriaguez. Sei que estou feliz'
  • Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
    Antes da final do Campeonato Mineiro deste ano, contra a Caldense, Levir recordou derrota na decisão do Estadual quando comandava o Cruzeiro, em 2005: 'É claro que a gente lembra. Cachorro mordido por cobra tem medo de linguiça. De minha parte não vai haver descuido. Lembro que houve naquela época (2005 contra o Ipatinga). Foi culpa minha pelo excesso de confiança. Acho que estou mais bem preparado do que na última vez'
  • Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
    Levir cobrando melhor aproveitamento de Ronaldinho Gaúcho, grande astro do time até metade de 2014: 'Tirar o Ronaldinho para mim é como tirar qualquer jogador do elenco. Fiz uma palestra rápida com eles e falei que o jogador é número, quantos chutes, passes, gols, assistências. O melhor jogador está dentro da estatística. Quem acompanha o basquete americano, por exemplo, sabe que o melhor jogador deles é o que faz mais cesta, dá mais assistência. Então é isso: tem que ficar num número alto de aproveitamento. Se não, não fica no time. Não importa se é o Ronaldinho ou o menino do júnior: o jogador tem que ter um número considerável de números favoráveis para se manter no time, e isso serve para qualquer um'
  • Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
    Levir rebate questionamento de Diego Tardelli após eliminação na Libertadores de 2014: 'Acho que ele (Tardelli) está certo. Quem tem que substituir é o treinador. Ele tem que jogar. O jogador para mim é número. Eu já disse para eles. Se ele não tiver número, ele sai. Nenhum chute no gol, nenhuma assistência, e por isso ele saiu. Ele é recordista de números no Atlético, não é? Mas comigo ele não deu nenhum chute no gol ainda. Se ele repetir a insistência de antes, ele vai jogar. Dá para chamar de craque. O Tardelli tem muita qualidade técnica e ele precisa entender esse recado. Não só ele, mas todos. O goleiro e o zagueiro têm que interceptar, assim serão os melhores. Já se o atacante não chutar no gol, porque tem que ficar no campo. Tem que jogar na plenitude de sua capacidade'
  • Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
    Em agosto de 2014, Levir, de forma irônica, encerrou polêmica com o então presidente Alexandre Kalil, que havia dito que insatisfeitos têm portas abertas para deixar o Atlético. Tudo começou por Levir dizer que encontrou todos do clube com nariz em pé após título da Libertadores: 'O clima está insuportável, o roupeiro reclama do presidente, o presidente reclama com o diretor, o diretor com o técnico. Está uma briga danada, vamos ver se a gente vai conseguir solucionar isso. Claro que é brincadeira, é como nas nossas famílias, a gente fala coisas que a gente não gosta. Mas a gente se ama. Esse tipo de situação tem que resolver pessoalmente. Nunca vou tuitar para falar de alguém. Somos amigos e profissionais e temos que resolver entre nós'
  • Rodrigo Clemente/EM/D.A Press
    A polêmica mais recente do treinador foi durante o auge da disputa entre Atlético e Corinthians pelo título do Campeonato Brasileiro. As críticas do treinador à arbitragem revoltou o time paulista. 'O Campeonato Brasileiro de 2015 já está manchado pela arbitragem. Não me lembro de ter havido, nos últimos tempos, tamanha comoção em torno de arbitragem. Realmente causa desconfiança. Situações repetidas. E isso tira um pouco o foco. Ficamos desconfiados, sim, porque vivemos num país desonesto, todos somos desonestos e deve ter havido alguma coisa. Mas temos lei e precisamos provar, como na máfia de 2005. Pegaram o cara e ele sumiu do mapa, pelo menos isso, mas acredito sim em tudo porque somos na essência um país desonesto'
  • Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press
    Apesar da repercussão e das críticas, o treinador manteve o discurso de campeonato manchado, depois da derrota do Atlético contra o Corinthians, no Independência. 'Claro que sim! Aquilo que já aconteceu, ninguém vai apagar. Pelo contrário. Na rodada passada, nós tivemos sérios problemas de arbitragem e não foi o Atlético. Criou-se uma dificuldade maior para os árbitros com a mudança de regra, que para mim é ridícula. Isso gerou um problema muito grande na arbitragem como nunca nós tivemos. Os pontos que perdemos com a arbitragem não voltam mais, foram perdidos. Há quanto tempo não temos um campeonato com tantas reclamações de arbitragem? Se não tivessem tantos erros de arbitragem poderíamos correr mais perto do Corinthians'
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