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Diretor jurídico do Atlético mostra pessimismo quanto à estreia de Cazares na quarta-feira

Lásaro Cândido da Cunha diz que clube cogita ações contra o Banfield na Justiça

postado em 21/02/2016 17:45 / atualizado em 21/02/2016 17:53

Flickr/Atlético
Alvo de uma transação conturbada, com complicações entre o Independiente del Valle, do Equador, e o Banfield, da Argentina, o meia equatoriano Juan Cazares provavelmente não poderá ser escalado na próxima partida do Atlético na Copa Libertadores, na quarta-feira, às 22h, no Independência. Em entrevista à Rádio Itatiaia, neste domingo, o diretor jurídico do Galo, Lásaro Cândido da Cunha, disse que a regularização do jogador poderá ser realizada até sexta-feira, o que impediria o clube de contar com o atleta na segunda rodada da competição continental, quando recebe o próprio Independiente Del Valle, no Horto.

Segundo Cândido da Cunha, é improvável que o jogador tenha condições de jogar, mas o Atlético vai continuar tentando que a Fifa agilize as tratativas para que a Assossiação de Futebol Argentino (AFA) envie a documentação do meia-atacante até a Federação Equatoriana, para que então essa última possa remeter os papéis até a CBF.

“Muito difícil (estar regularizado na quarta-feira). Exatamente porque o prazo é sexta. Mas a gente vai continuar tentando que a Fifa agilize para que venha certificado. Destravando na AFA, ele é devolvido imediatamente para a federação do Equador e aí rapidamente ele estaria apto. Como ele já está inscrito provisoriamente na Comebol, poderia, a qualquer momento que chegar o certificado de inclusão no BID, ficar apto a jogar”, disse o diretor.

O dirigente alvinegro disse que o clube irá estudar as ações que podem ser tomadas quanto à dificuldade que o Banfield impõe à regularização do jogador. De acordo com o diretor, as documentações da transação estão todas regulares por parte do Atlético e o Banfield não teria exercido o direito de compra do meia, deixando o atleta livre para voltar ao Independiente para ser negociado.

“Nós vamos estudar. Ele está causando prejuizo. Ele usou documentos antigos como lastro para ter ação de status do jogador. Ele não poderia fazer isso e prejudicar direito de terceiros. Ele não tem contrato federativo, ele não tem os documentos que habilitam o jogador para o exercício da atividade em 2016. Portanto ele não poderia fazer isso e nós vamos estudar”, comentou.

“Na verdade ao travar, o Banfield não tem um contrato federativo. Ele tem um contrato antigo que garantiria a ele o direito de opção. Mas ele não exerceu esse direito e aí o Independiente comprova que ele não pagou o empréstimo. E no caso do Atlético, que adiquiriu os direitos do jogador em 2016, livre, ele tem contrato federativo. Nós temos contrato com o Independiente, que é quem tinha os direitos definitivos, então esperamos que rapidamente ele seja regularizado”, completou.

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